"Como analisa as recentes medidas de austeridade aprovadas pelo Governo?"
por, Nuno Rato em 16/05/2010
Em primeiro lugar quero referir o seguinte:
Concorda com as recentes medidas de austeridade aprovadas pelo Governo? Não.
São medidas duras para a generalidade do país, para os portugueses? Sim.
Vai-lhe custar muito aceitar estas medidas, bem como dispor dos meus (cada vez mais escassos) rendimentos familiares? Claramente, SIM.
Concorda com a redução de 5% nos vencimentos dos políticos e gestores públicos? SIM, também acho que esta redução deveria ser mais ambiciosa, no mínimo 10 a 15%.
As recentes medidas de austeridade aprovadas pelo Governo são necessárias? Na actual conjuntura, temo que infelizmente sejam. Mas deve ter um carácter extraordinário e transitório e que todas as medidas devem ser supervisionadas em permanência por entidades independentes do Governo e sob a alçada da Assembleia da República. Porém continuo a achar que a redução do défice público deverá passar sobretudo por cortes na despesa, por parte do Estado e não no agravamento de impostos (sobretudo a taxa mínima do IVA que incidirá nos bens essenciais).
Dito isto, importa referir que para o PSD “a situação é de emergência nacional, e que eventuais sacrifícios que venham a ser pedidos aos Portugueses, que estes sejam distribuídos de forma justa e equilibrada, com o Estado a dar o exemplo”.
A razão fundamental por que o nosso país está nessa situação tem a ver com as estratégicas políticas erradas que foram seguidas, pelo menos na última década, pelos sucessivos governos do PS.
Aliás, nós há muito que temos vindo a alertar para esta situação. O PSD não é, certamente, responsável por este contexto de dificuldades. Se a arrogância do Governo Sócrates permitisse ter-nos ouvido e se o Estado já tivesse implementado, um conjunto de medidas por nós sugeridas, cerca de ano e meio atrás, estas medidas de austeridade pedidas ao POVO, àqueles que vivem honestamente do seu trabalho, hoje não fariam sentido.
Porém, esta situação de emergência nacional com que estamos confrontados faz com este não seja o momento para se assacar as responsabilidades ao PS e ao seu governo. Nesse sentido, o objectivo fundamental, no momento presente, é o combate ao défice público. Nesta altura, a nossa principal preocupação deve ser Portugal e os portugueses.
Citando um lema, existente desde a fundação do PSD, proferido por Sá Carneiro: “Para nós primeiro que o Partido está a DEMOCRACIA; e primeiro que a democracia está o PAÌS!”
Publicado na última edição do Jornal E
Em primeiro lugar quero referir o seguinte:
Concorda com as recentes medidas de austeridade aprovadas pelo Governo? Não.
São medidas duras para a generalidade do país, para os portugueses? Sim.
Vai-lhe custar muito aceitar estas medidas, bem como dispor dos meus (cada vez mais escassos) rendimentos familiares? Claramente, SIM.
Concorda com a redução de 5% nos vencimentos dos políticos e gestores públicos? SIM, também acho que esta redução deveria ser mais ambiciosa, no mínimo 10 a 15%.
As recentes medidas de austeridade aprovadas pelo Governo são necessárias? Na actual conjuntura, temo que infelizmente sejam. Mas deve ter um carácter extraordinário e transitório e que todas as medidas devem ser supervisionadas em permanência por entidades independentes do Governo e sob a alçada da Assembleia da República. Porém continuo a achar que a redução do défice público deverá passar sobretudo por cortes na despesa, por parte do Estado e não no agravamento de impostos (sobretudo a taxa mínima do IVA que incidirá nos bens essenciais).
Dito isto, importa referir que para o PSD “a situação é de emergência nacional, e que eventuais sacrifícios que venham a ser pedidos aos Portugueses, que estes sejam distribuídos de forma justa e equilibrada, com o Estado a dar o exemplo”.
A razão fundamental por que o nosso país está nessa situação tem a ver com as estratégicas políticas erradas que foram seguidas, pelo menos na última década, pelos sucessivos governos do PS.
Aliás, nós há muito que temos vindo a alertar para esta situação. O PSD não é, certamente, responsável por este contexto de dificuldades. Se a arrogância do Governo Sócrates permitisse ter-nos ouvido e se o Estado já tivesse implementado, um conjunto de medidas por nós sugeridas, cerca de ano e meio atrás, estas medidas de austeridade pedidas ao POVO, àqueles que vivem honestamente do seu trabalho, hoje não fariam sentido.
Porém, esta situação de emergência nacional com que estamos confrontados faz com este não seja o momento para se assacar as responsabilidades ao PS e ao seu governo. Nesse sentido, o objectivo fundamental, no momento presente, é o combate ao défice público. Nesta altura, a nossa principal preocupação deve ser Portugal e os portugueses.
Citando um lema, existente desde a fundação do PSD, proferido por Sá Carneiro: “Para nós primeiro que o Partido está a DEMOCRACIA; e primeiro que a democracia está o PAÌS!”
Publicado na última edição do Jornal E
0 comentários:
Enviar um comentário