O excerto mais famoso de "A queda"


Já quase toda a gente viu este excerto do filme "A queda". Porém, também quase todos o viram com legendas parodiadas, ou a falar de vuvuzelas, da Meo e da Zon, ou a falar da Ministra Milú Rodrigues, ou ainda de qualquer outra coisa. Seja qual for o motivo da chacota, tem sempre piada, ainda que tal piada esteja longe de ser original.
Começou por ser uma promoção de marketing do iPad 3G, à qual a Constantin Film AG reagiu banindo tal vídeo do Youtube (aliás o que tem continuado a fazer com todas as outras paródias que lhe sucederam).
Se a Constantin Film não banir também este vídeo, quem não conhece ficará agora com a possibilidade de saber aquilo que alegadamente estaria Hitler efectivamente a dizer nesta soberba interpretação de Bruno Ganz.

27º Aniversário da Associação Filatélica Alentejana


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A Associação Filatélica Alentejana (AFA) assinala no próximo sábado, dia 3 de Julho, os seus 27 anos de existência, inaugurando pelas 12 horas, na Sala de Exposições do Centro Cultural Dr. Marques Crespo, em Estremoz, o Salão Filatélico FILAMOZ 2010. Esta Mostra é constituída por 30 participações de um quadro das diferentes classes filatélicas, pertencentes a filatelistas de todo o país, que irão disputar entre si a posse do TROFÉU DR. ANÍBAL QUEIROGA 2010. O vencedor será o expositor que receber mais votos do público. A votação decorrerá entre as 12 e as 13 horas, sendo sorteado um brinde surpresa entre todos os participantes na votação.

Um aspecto do Salão Filatélico FILAMOZ no ano passado
(Fotografia de José Cartaxo)

No local funcionará também um posto de correio provido de carimbo comemorativo, representando o distinto filatelista eborense Dr. Aníbal Queiroga, já falecido. Será emitido um selo personalizado com o seu busto, desenhado pelo Dr. Jorge Branco e editado um postal máximo triplo, que é simultaneamente um inteiro postal repicado.

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Pelas 13 h 30 min terá lugar o almoço comemorativo do 27º Aniversário da AFA, no Até Jazz Café.

Um aspecto do almoço de aniversário no ano passado
(Fotografia de José Cartaxo)

No final do almoço será entregue o TROFÉU DR. ANÍBAL QUEIROGA 2010, ao respectivo vencedor. Será ainda entregue o TROFÉU AFA PARA 2010 ao associado João Soeiro, que pela sua acção pessoal tem prestado serviços relevantes à Filatelia Portuguesa, contribuindo para o seu desenvolvimento em Portugal e no Estrangeiro. Como expositor tem construído excelentes participações, das quais se destacam "Correio Aéreo Português", "Emissões Marquez de Pombal" e "Emissões Independência de Portugal - 1926, 1927 e 1928". Como jornalista filatélico é autor de inúmeros artigos de Aerofilatelia e publicou em 1997, o livro “Notas Sobre o Correio Aéreo Português". Como organizador tem dado forte contributo para as grandes exposições realizadas em Évora pela "Confraria Timbrológica Meridional - Armando Álvaro Boino de Azevedo", de que é Presidente desde a sua fundação.
Membro da Direcção da FPF, que lhe outorgou em 2004 a Ordem de Mérito Filatélico, é Jurado Nacional do Quadro da FPF, nas classes de Aerofilatelia, Juventude e Filatelia Tradicional . A nível FIP é Delegado de Astrofilatelia e Jurado de Aerofilatelia.
O Troféu AFA é constituído pelo "PASTOR ALENTEJANO", peça da barrística popular estremocense da autoria das Irmãs Flores.

Almoço de Confraternização de Benfiquistas no dia 17 de Julho

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ESTALEIRO OU MUSEU?

Foto de Jorge Pereira

Há muito que se fala das condições em que se encontra o estaleiro da Câmara Municipal de Estremoz e das condições de quem lá trabalha. Foi promessa urgente do anterior executivo camarário não cumprida; o actual pretende mudá-lo de local.
Segundo consta o local escolhido é o da antiga empresa de mármores Batanete, à entrada de Estremoz, pelas portas de Santo António, uma das quatro portas monumentais da cintura de muralhas de Estremoz.
Também muito se tem discutido sobre a compra do terreno onde esteve instalada a empresa Batanete, mas sobre esta questão apenas direi que, já vamos estando habituados a que as prioridades eleitorais sejam umas e as pós-eleitorais sejam outras; estranho é que no anterior executivo camarário se tenham gasto, pelo menos, €: 1.750.000,00 em obras e projectos completamente destituídos de sentido, lógica e utilidade e ninguém se incomodou, com excepção do que publiquei sobre as ditas obras.
É um facto que o estaleiro municipal precisa de intervenção urgente, quanto mais não seja para conferir condições de dignidade a quem nele trabalha, o que, até à data, apesar de termos tido sempre executivos camarários defensores da classe operária, leia-se PCP e PS, a defesa que destes foi feita está bem patente no estado ruína em que se encontram as instalações.
A questão para mim está no facto de se ir instalar um estaleiro de obras numa das principais entradas de Estremoz, o que não é lógico, nem faz sentido nenhum, sendo certo que o local apropriado é, de facto, a zona industrial, porque foi para isso que a mesma foi construída; para retirar as instalações do centro da cidade.
Ora, depois deste esforço, não faz sentido que seja a Câmara a dar o exemplo contrário e ir retirar o estaleiro da zona industrial para o colocar junto de uma das principais entradas de Estremoz.
Para quem vem a Estremoz e entre pela porta de Santo António a primeira coisa que vê de Estremoz é um estaleiro de obras. Na minha opinião não tem qualquer sentido.
Se a deliberação da Assembleia Municipal for no sentido da aquisição do terreno então que o mesmo seja aproveitado para algo que cause boa impressão a quem entre em Estremoz por aquelas portas e, quanto a mim, ali deveria ser instalado o Museu da Alfaia, não só pelo espaço que consegue albergar toda a colecção existente, como também, porque sendo ainda uma área rural, está intimamente ligada à temática do Museu e ao percurso evolutivo das técnicas rurais, nele havendo espaço para realizar e exemplificar a vivência rural ao longo dos tempos, tornando o Museu num museu vivo e dinâmico, partilhado por quem o visita.
O Museu da Alfaia merece, até porque dispõe de um dos maiores e mais completos espólios de alfaias agrícolas e representativo das várias épocas e da evolução do mundo rural.
Não quer isto dizer que o estaleiro da Câmara não mereça um tratamento digno, porque merece e a obra deve ser realizada, mas o seu local deve ser aquele onde está actualmente, na zona industrial, e não à entrada da cidade.
Estaleiro ou Museu? Museu.


Luis Assis
Publicado também no nº 740 (24-6-2010)
do Jornal
BRADOS DO ALENTEJO