Jornal E, nº1


Já está à venda o nº1 do E. Depois de o número 0 ter trazido uma entrevista exclusiva com o Ministro da Agricultura, o nº1 um traz uma esclarecedora entrevista com Paulo Portas.


Ainda no E, não deixe de ler a reportagem com o cavaleiro Tiago Carreiras, o "vinho de ouro" de Tiago Cabaço, a Taça de Portugal de Artur Mota, todo o rescaldo da FIAPE e a melhor informação desportiva.


Exposição de Carlos Godinho na Horta

Carlos Godinho (Foto de: http://carlgodinho.blogspot.com)
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De JornalDiario:
2010-05-07 13:35:07
(Notícia transcrita com a devida vénia)
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A mostra "Visões... de Cor" estará patente a partir das 18h00 de dia 7 de Maio, nas instalações do antigo Banco de Portugal.
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A Câmara Municipal da Horta inaugura, hoje dia sete de Maio, pelas 18h00, nas instalações do antigo Banco de Portugal, uma exposição de pintura intitulada “Visões… de Cor” da autoria de Carlos Godinho que estará patente ao público de 7 a 30 de Maio, de Segunda a Sábado, das 15h00 às 19h00.
Segundo o autor, “Olhar... contemplar uma tela branca... visionar o espaço e dar-lhe cor é o trabalho que apresento nos Açores, mais concretamente, na cidade da Horta. Cada quadro, é o retirar de um número infinito de imagens o que de mais puro elas possam trazer" .
Nascido em S. Lourenço de Mamporcão (Estremoz), Carlos Godinho possui um currículo diversificado, tendo dedicado parte do seu tempo à pintura de cartazes e catálogos, à ilustração de capas de livros e a um bom número de colaborações jornalísticas e radiofónicas.
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"DEFESA DO PATRIMÓNIO" no Centro Cultural de Estremoz

O Palácio dos Marqueses de Praia e Monforte, onde funcionou durante muitos anos o Círculo Estremocense, está em degradação acelerada.
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CONVITE
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A Direcção da Associação Filatélica Alentejana tem o grato prazer de convidar Vª Eª a honrar-nos com a sua presença na inauguração da exposição de fotografia “DEFESA DO PATRIMÓNIO”, a ter lugar pelas 17 horas de sábado, dia 15 de Maio de 2010, no Centro Cultural Dr. Marques Crespo, na Rua João de Sousa Carvalho, em Estremoz.

(Presidente da AFA)

"Não somos do(Brados)"!

Pego na última frase do último post proferida por João Carlos Chouriço para escrever o próximo: "Não será possível que subsistam três jornais [em Estremoz] e algum irá ficar pelo caminho!".
Não é novidade para ninguém que a imprensa escrita, tanto a nível nacional como local, está a passar por grandes dificuldades. A informação chega muito facilmente às pessoas de outras formas, blogues sites, etc., e também se está a perder o hábito de leitura, principalmente nas camadas mais jovens.
Vejamos, por exemplo, o caso do jornal "Distrito de Portalegre" que "faleceu" recentemente após 126 anos de existência e muita história.
Em Estremoz, e com o regresso do "Ecos" no próximo dia 21 de Maio, passarão a existir três jornais e todos os intervenientes destas publicações parecem concordar que não há espaço na cidade para todos subsistirem.
Esta é também a minha opinião. Infelizmente, não temos mercado publicitário, assinantes ou, inclusivamente, leitores para três jornais.
É claro que qualquer pessoa poderá adquirir os três nas bancas porque não são quatro ou cinco euros mensais que irão fazer "mossa" no orçamento, mas, como todos sabem, os órgãos de comunicação social vivem, essencialmente, da publicidade.
Se numa situação normal este aspecto já seria problemático, a situação agrava-se quando as autarquias (que deviam "puxar" pelos interesses de instituições e empresas locais), não publicitam os seus eventos nos jornais da "terra" e procuram outras publicações, até com tabelas de publicidade mais elevadas, para fazer esta divulgação. Gastam mais dinheiro, mas terão mais retorno????
De todas as formas, não poderemos ser considerados como rivais ou "concorrentes", como se diz habitualmente, ou entrar em brigas que só nos acabarão por prejudicar a todos!
Como disse João Carlos Chouriço, a concorrência desenfreada e sem sentido poderá levar a que "se obtenham 400 euros de publicidade" e, assim, que as receitas não cubram as despesas.
Estou, inclusivamente, disponível para colaborar com o “E” e com o “Ecos”, à semelhança do que já acontece com o “Fonte Nova” e “Alto Alentejo”, de Portalegre, “Linhas de Elvas” e “Diário do Sul”, Évora.
De todas as formas, E FALO EM MEU NOME, o Brados do Alentejo não se vai deixar adormecer à "sombra dos seus 80 anos de história" e continuaremos a levar às pessoas a informação fiel e fidedigna a que já se habituaram. Não mudaremos a nosso modo de actuar porque somos "do Brados", mas não somos "dobrados!".

FIAPE 2011

De há muitos anos para cá que em Estremoz existem (existiam) 3 feiras:

1. A Feira de S. Tiago, que tinha lugar de 25 a 27 de Julho;

2. A Feira de Santo André (também conhecida no passado por Feira das Passas) de 30 de Novembro a 3 de Dezembro;

3. E a Feira de Maio, criada em 1925 por José Lourenço Marques Crespo, a qual tinha lugar no 2.º Sábado e no 2.º Domingo do mês de Maio.

Esta última feira foi criada já com o propósito de “estabelecer em Estremoz um centro de transacções de máquinas e alfaias agrícolas e exposições de espécies pecuárias”. Foi nesta primeira feira de Maio que teve lugar a 1.ª Feira Exposição da Agricultura de Estremoz.

Sessenta anos mais tarde, mais concretamente no fim-de-semana que terminou a 12 de Maio de 1985, voltou a ser ensaiada uma versão singela daquela Feira-Exposição. No ano seguinte, em 1986, a ideia de reeditar uma feira temática ganhou novo fôlego e maiores recursos e voltou a ser reeditada com maior força aquela que terá sido para uns a III Feira-Exposição da Agricultura de Estremoz enquanto para outros terá sido a IV. Enfim, pouco importa. Novidade destas feiras de Maio de 85 e 86: foram alargadas a 3 dias. Certo, certo, foi que no ano seguinte se pensou enterrar definitivamente as Feiras Exposição de Agricultura e, mercê da recente geminação com Zafra, criar uma nova feira de cariz internacional que veio a receber a designação de FIAPE (Feira Internacional Agro-Pecuária de Estremoz). Estávamos em 1987. Mas lá está, cumpriu-se a tradição da feira fundada por Marques Crespo e ela teve lugar no segundo fim-de-semana de Maio, desta feita de 8 a 10 de Maio.

Este ano celebrou-se a XXIV edição da FIAPE. Nunca como antes esta foi tão ofuscada pela sua concorrente directa OVIBEJA. Foi para que lá que foram os ministros, foi para lá que foi a imprensa, nomeadamente radiofónica e televisiva, enfim Estremoz e a nossa feira apenas mereceu uma nota de rodapé.

Há anos que ouço falar que foi a OVIBEJA que aproximou a data da sua realização da nossa FIAPE. Enfim, até pode ser que seja verdade, porém não deixa de ser igualmente verdade que a FIAPE, como há pouco demonstrei, também alterou o seu calendário original (que seguiu o originalmente instituído em 1925). E tal antecipação já chegou a ser de cerca de duas semanas (varia de ano para ano). Uma coisa vos garanto: Estremoz não ganha nada em manter esta teimosia, este braço de ferro com Beja, em especial num momento em que a nossa antagonista tem mais força. A FIAPE não teria passado despercebida se tivesse sido realizada na sua data tradicional, terminando no próximo fim-de-semana, o segundo fim-de-semana do mês de Maio.

Se no ano da fundação da FIAPE (e nas edições subsequentes mais imediatas) foi esta que ofuscou a OVIBEJA, que já existia desde 1983, agora tal já não irá acontecer. Por essa altura, era a FIAPE que concentrava todas as atenções mercê do sucesso que à época teve o golpe de marketing da nossa feira ser “internacional”. Na época, a prioridade do Ministro da Agricultura era vir a Estremoz e não a Beja (em 1987, recordo-me perfeitamente, foi Álvaro Barreto quem passou “revista” à feira sem nunca ter deixado de falar da “irresponsabilidade” dos partidos da oposição que nesse ano tinham acabado de fazer cair o I Governo de Aníbal Cavaco Silva). Hoje, a internacionalidade da nossa FIAPE já não cola nem convence ninguém, a OVIBEJA tem manifestamente mais recursos, maior criatividade e, por maioria de razão, tem claramente mais sucesso. Só não vê quem não quer ver. Hoje a irresponsabilidade é continuar a querer partilhar o palco com a nossa concorrente. A FIAPE precisa de se destacar novamente e agora para o fazer terá de ser noutra data.

Se houver um pouquinho de juízo a FIAPE 2011 realizar-se-á em Maio.

Também publicado em ad valorem

Três jornais em Estremoz - "E algum ficará pelo caminho"!

Começou com periodicidade mensal, passou a quinzenal cerca de três anos após o início da publicação e sofreu uma "interrupção" no passado dia 16 de Março, ao quinto ano de vida e no número 84.
Segundo João Carlos Chouriço, presidente recém-eleito e fundador da Associação para o Desenvolvimento do Alentejo, Inovação e Valorização (INOVAL), o jornal "Ecos" foi obrigado a suspender temporariamente a edição porque os responsáveis pela sua composição "queriam ficar com o título pelo valor das dívidas que, entretanto, tinham sido acumuladas, cerca de nove mil euros".
"Quando a proposta foi apresentada pedimos que fosse elaborado um documento que iria ser analisado por parte dos sócios, mas esse documento nunca chegou a ser apresentado", comentou João Carlos Chouriço.
Entretanto, "ficou sempre no ar a dúvida que se iriam continuar a realizar o jornal até esta situação ser esclarecida e só mesmo em cima da data da publicação do número 85, [o número seguinte], e com muita insistência, é que disseram que não iam fazer mais jornal nenhum, atitude muito pouco profissional!", lamentou o presidente.
João Carlos Chouriço salientou que o "Ecos" é "também a actividade basilar" da própria associação (INOVAL), que tem por objectivo intervir na sociedade, e "esta publicação é, no fundo, uma forma de intervenção social".
O presidente acusou, ainda, a anterior direcção de deficiente gestão financeira na medida em que as receitas, obtidas em publicidade e assinantes, eram insuficientes para cobrir as despesas de impressão. "Enquanto que os custos fixos de impressão rondam os 700 euros, na maioria dos números as receitas de publicidade não ultrapassavam os 400! A venda nas bancas é residual e não se vendiam mais de 200 números!".
"Deram-se passos mais largos que as pernas e quiseram fazer coisas para as quais, em termo de estrutura, não tinham suporte. Deixaram andar o barco, mas este andou à deriva!", asseverou o presidente.
João Carlos Chouriço assegurou que o "Ecos" está a ser repensado e que regressará às bancas no início do próximo mês de Maio, provavelmente dia 7.
"De futuro será um projecto renovado, com uma nova imagem e contará com a participação de novos colaboradores. Não será cópia de nada nem de ninguém!"
O presidente partilha também da opinião de directores de outras publicações quando afirma que, claramente, "Estremoz não tem condições para ter três jornais", a menos "que haja outro tipo de financiamento!".
"Não será possível que subsistam os três jornais e algum irá ficar pela caminho!".
N.R- Brados do Alentejo contactou os visados pelas declarações de João Carlos Chouriço que decidiram aguardar pela publicação da peça para uma eventual reacção.
Jorge Manuel Pereira

(Notícia publicada na última edição do jornal Brados do Alentejo)

QUE VENHAM OS MINISTROS!!!

Um dos visitantes do "Estremoz Revisited" focou um aspecto que, por coincidência, iria tratar hoje: a falta de divulgação do evento!
Efectivamente este ano a FIAPE passou para "segundo plano", tendo a Ovibeja sido considerada por todos os órgãos de comunicação social nacionais como "uma das maiores feiras de Agro-Pecuária do país". No fim-de-semana só se ouviu falar em Ovibeja e para tal também contribuiu a visita de diversas individualidades a este evento, nomeadamente do presidente da Republica, primeiro-ministro, ministro da agricultura, entre muitos outros.
Como é óbvio, e é fácil de perceber, cada vez que estas pessoas se dirigem a uma localidade ouve-se falar por todo o país.
Alguém ouviu a palavra "FIAPE" este fim-de-semana na televisão?
Por isso é que não concordo com as afirmações de um dos nossos autarcas quando refere que não precisa de "ministros em Estremoz"!
A vinda destas personalidades à nossa cidade contribui para a divulgação da nossa bela localidade e das iniciativas que aqui se realizam.
Por mim, QUE VENHAM MINISTROS!!!
Quanto à realização do evento, gostaria de salientar o elevado número de expositores e crescente qualidade dos trabalhos e artigos apresentados. No que concerne aos espectáculos, foram boas opções e acho que agradaram a todos os visitantes. "Houve música para todos os gostos!".
No entanto, continuamos a deparar-nos com alguns problemas. No que diz respeito aos restaurantes (pavilhão B) e à zona de petiscos (pavilhão A) em alturas de maior afluência o fumo faz-se sentir com grande intensidade, o que pode ser incomodativo para quem pretende tomar a sua refeição.
Também não concordei com a localização da "tenda da discoteca". Junto aos expositores dos stands de automóveis não é boa opção até porque as viaturas foram usadas como WC. Em caso "de sessões de pancadaria", como na sexta-feira, é sempre um grande risco haver carros por perto.
De todas as formas, são aspectos que podemos sempre melhorar e o que acabei de frisar foram apenas algumas considerações que poderão ser, ou não, levadas em conta!

Alfaia agrícola merecia melhor sorte


O título é da nossa responsabilidade. A notícia, sem comentários, chegou-nos às mãos “via Google” a partir da hiperligação abaixo indicada (Rádio Diana, 94,1 FM – Évora).
Pedimos desculpa da grafia abrasileirada da notícia, mas ela foi redigida assim. Ao contrário do governo português, não subscrevemos o acordo ortográfico que por aí anda. Subscrevemos, pelo contrário o MANIFESTO EM DEFESA DA LÍNGUA PORTUGUESA CONTRA ESSE ACORDO ORTOGRÁFICO:

Estremoz: Museu da Alfaia Agrícola encerrado há seis anos muda de instalações para reabrir
Segunda, 03 Maio 2010 13:21

O Museu da Alfaia Agrícola de Estremoz, considerado o "mais importante" espaço etnográfico existente no Alentejo e encerrado há seis anos, vai mudar de instalações e reabrir ao público, disse hoje fonte do município local.
O diretor do Museu Municipal de Estremoz, Hugo Guerreiro, adiantou à Lusa que o acervo do Museu da Alfaia Agrícola vai ser transferido do local onde se encontra, num antigo edifício da EPAC, na Rua Serpa Pinto, para um antigo armazém que pertence também àquela empresa, situado junto à zona industrial.
Hugo Guerreiro explicou que as atuais instalações daquele museu estão em estado de "degradação" e que o museu tinha encerrado há seis anos para eventuais obras no edifício, sobretudo na cobertura, que não chegaram a efetuar-se.
Segundo o responsável, o município decidiu avançar com a reabertura do museu e o acervo vai começar a ser transferido a partir deste mês, prolongando-se a operação por um período de um ano. 

POST SCRIPTUM: Onde se lê “diretor”, “atuais” e “efetuar-se”, deve-se ler respectivamente: “director”, “actuais” e “efectuar-se”. A Língua Portuguesa agradece.

Boletim Municipal conhece novo figurino


Durante a FIAPE 2010, esteve em distribuição no stand do Turismo Municipal, o Boletim Municipal n.º 1, abrangendo assuntos que medeiam entre Novembro de 2009 e Março de 2010.

Já nas bancas