O ORÇAMENTO!


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Numa altura de crise que se conjuga com a infelizmente eterna desertificação do concelho, o orçamento deveria ter como prioridade a promoção dos produtos regionais nos mercados externos, dando novas perspectivas aos nossos produtores e industriais.
Tal como já afirmei esta é uma vertente de actuação política fundamental para o desenvolvimento económico do concelho, criando novas expectativas de criação de riqueza e aumento da produção, promovendo, consequentemente, a fixação de pessoas e empresas.
Não discordando, no geral com os investimentos que constam do orçamento para 2012, entendo, no entanto, que a promoção da actividade económica do sector privado é fundamental para o desenvolvimento económico do concelho, para a criação de riqueza e para a inversão da desertificação.
Aproveitando a actual decisão política do governo na promoção económica no exterior através da rede diplomática, o executivo camarário deveria trabalhar também nesse sentido, promovendo junto do governo esta possibilidade.
O concelho é riquíssimo em produtos regionais de alta qualidade, tais como, os queijos, os enchidos, o vinho, o azeite, a cortiça, o mármore, os bonecos de Estremoz, a doçaria conventual, a faiança, o turismo, de entre outros, todos eles com capacidades inegáveis e apetecíveis nos mercados externos.
Temos que ter a capacidade de dar a conhecer os nosso produtos aos mercados internacionais, porque são eles que darão escala às nossas empresas e produtores, dando-lhes expectativas de crescimento.
Não interessa no caso a quantidade, mas qualidade, por é essa que cada vez mais tem capacidade para vender e é pela qualidade e pela especificidade do produto local, com denominação de origem certificada que lhe confere um lugar diferenciado nos mercados internacionais.
É esta qualidade singular que lhe dá capacidade de vencer nos mercados internacionais, pois o que o consumidor procura é um produto único, com características únicas, que lhe cria a apetência para comprar. São nichos de mercados que não se regem pela quantidade.
Esta deveria ser uma aposta do executivo camarário em coordenação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros e com os produtores locais, pois é diferente apresentar um conjunto de produtos, do que um único produtor andar à procura dos mercados.
Do que se trata é de uma decisão política virada para a exportação de produtos portugueses, produzidos no concelho, dando-lhes exactamente essa importância e relevância, pois serão eles os motores do desenvolvimento e da criação de riqueza, e, simultaneamente, promovem a imagem de Estremoz a nível internacional.
Esta promoção da imagem de Estremoz a nível internacional, traz consigo a possibilidade de investimento no concelho, dando outra capacidade aos investimentos que foram feitos ou que estão em curso, para além de potenciar novos investimentos.
Esta é, para mim, uma decisão política prioritária que beneficiará todo o concelho e uma aposta no futuro.