SONHAR 2011...


Como em matéria de sonhos somos mais livres que no resto, seriam precisas muitas páginas para explanar sonhos e desejos, mas, aqui vai…

Nacional:

A eleição de Manuel Alegre para Presidente da República seria uma vantagem não negligenciável para todos.
Cavaco Silva foi PM mais de 10 anos e PR mais de 5 não é uma novidade. A sua Comissão de Honra pejada de implicados no “estado a que isto chegou” também não.
Os seus amigos (entretanto “convenientemente” desaparecidos da ribalta mediática) do BPN que já nos custaram milhões de milhões continuam a assombrar as nossas finanças. O “milagre económico” do Cavaquismo revelou-se afinal uma falácia de que ainda hoje sofremos as consequências. Era mentira…
Seria também importante que José Sócrates desse lugar a outro que não um Sócrates recauchutado como é o caso de Passos Coelho…

Regional:

Era bom que o Alentejo se entendesse (social e politicamente) quanto aos moldes de uma regionalização que não seja apenas para criar mais burocracia e “jobs”.
Que a regionalização se consume numa única região de Almodôvar a Nisa e de Elvas (porque não de Olivença…) a Sines era um bom sinal de coesão e unidade, na diversidade, que nos represente e faça desenvolver enquanto região.
0
Local:

A recuperação e modernização da nossa cidade seria um óptimo incentivo a quem aqui queira residir ou desenvolver um negócio.
Adiar os projectos megalómanos e parciais, tipo Zona Industrial de Arcos ou Praça de Touros, seria uma prova de que o executivo municipal daria mais importância aos estremocenses mais necessitados do que aos grupos de pressão.
O “charme” que o PSD faz a Mourinha (dizendo inclusive que o MIETZ ganhou com os votos do PSD), o lugar que lhe deram na Associação Nacional de Municípios, a sua presença nos almoços com Passos Coelho e o facto de ser mandatário de Cavaco Silva em Estremoz, não abonam em favor de quem se afirma “independente por Estremoz”. Ora bolas: afinal foi só para enganar o Zé Povo...

Boas entradas!

TEMOS PENA!

No dia 22 de Dezembro foi aprovado na Assembleia da República um projecto do CDS sobre a reorganização das terras agrícolas e o seu aproveitamento agrícola, com os votos favoráveis do PSD, contra to PCP e a abstenção do PS, PEV e BE.
Para quem sempre ouviu a esquerda arrogar-se dona e senhora da reforma agrária, vulgo esbulho agrário, eis que, quando se lhes apresenta uma oportunidade pela frente, votam contra ou abstêm-se, sem mais.
Esta é a demonstração e a prova da autêntica farsa que é a esquerda no que respeita, entre outras, à política agrária e ao mundo rural, pois não pretendem senão a expropriação ou a nacionalização da propriedade a favor do Estado, tal como o PCP sempre quis e o BE agora propôs no seu programa.
Sempre ouvimos a esquerda aos gritos contra os malandros dos latifundiários, dos fascistas e dos exploradores do povo, mas, finalmente cai a máscara da esquerda com este comportamento e perante esta proposta, provando-se, finalmente, que o que lhe interessa é substituir-se aos proprietários, para ficar ela a única proprietária, tal como aconteceu na URSS e em todos os países onde vigorou e ainda vigoram as ditaduras socialistas.
A esquerda não está interessada em resolver os problemas alimentares, económicos ou a diminuição da produtividade alimentar e muito menos os dos trabalhadores agrícolas, apenas quer é deter a totalidade da propriedade.
Disso já nos tínhamos apercebido aquando da pseudo reforma agrária que o PCP implantou em 1975 no Alentejo, da qual resultou apenas a destruição total e completa da produção e dos meios de produção agrícolas de Portugal.
Mais recentemente tivemos outra tentativa de “reforma agrária” promovida pelo PS através da política realizada pelo Ministro Silva. Só o BE não conseguiu levar à prática o seu modelo porque não ganhou as eleições.
A esquerda está em estado de choque perante a proposta do CDS, por ter sido confrontada com uma verdadeira proposta de defesa do mundo rural, coisa que nunca quis.
TEMOS PENA!
O CDS propôs a introdução de um regime de emparcelamento rural para dar dimensão e capacidade económica à exploração agrícola, para que os nossos produtos possam competir nos mercados internacionais.
O CDS propôs a introdução de um regime dissuasor do fraccionamento da propriedade rural, exactamente pelas mesmas razões.
O CDS propôs a criação de um banco de terras abandonadas, começando pelas do Estado, para serem aproveitadas para os jovens agricultores, como forma de promover a inversão da desertificação e do abandono da agricultura.
É também uma proposta que acentua a organização do território, bem como perspectiva o aumento da capacidade produtiva de Portugal em termos alimentares, visando diminuir a nossa dependência do estrangeiro e, consequentemente, a diminuição do défice, seja pelo aumento da riqueza produzida, seja pela diminuição do que pagamos ao estrangeiro para comprar alimentos.
Confrontada a esquerda com uma proposta construtiva e potenciadora de criação de riqueza e bem-estar, esta une-se contra a mesma, porque sem descontentamento ninguém os ouve.
TEMOS PENA! Aguentem-se.