O CDS denunciou casos de violação da lei por parte do IEFP, pois a lei é para ser cumprida e não colhe o argumento aventado pelo IEFP de que não houve tempo para abrir concursos para o provimento dos lugares em 5 anos.
Trata-se, claro está, da denúncia da existência de mais de 30 casos em que Directores dos Centros de Emprego são nomeados e substituídos em regime de nomeação, em vários Centros de Norte a Sul do País.
Tendo tomado conhecimento, ao CDS impunha-se-lhe denunciá-la e questionar a Sra. Ministra sobre o assunto, o que fez, porque era imperioso que o governo PS explicasse porque é que, ao longo de 5 anos esta situação de violação da lei se manteve.
O CDS verificou que os factos violavam a lei que impõe a abertura de concursos públicos para provimento dos respectivos cargos, factos esses que ninguém, até hoje, desmentiu, como não o poderiam fazer, tal como não foram desmentidas as nomeações e substituições.
Obviamente o CDS apresentou os factos à comunicação social, a qual, como todos sabemos goza de independência e de liberdade de expressão, sendo certo que, o jornalista redige e constrói a peça jornalística como entende, não sendo admissível para o CDS que desse orientações ou condicionasse a liberdade do jornalista que realizou a peça.
Mas todos sabemos que o PS tem um grave problema em lidar com uma comunicação social livre e independente, tal como todos testemunhámos esta semana com o caso da entrevista que a Sábado estava a realizar a um deputado do PS que, não gostando das perguntas que lhe foram feitas, não foi de modas, e logo ficou com os gravadores dos jornalistas.
No caso de Estremoz, não aceito o que foi escrito na coluna de José Domingos Ramalho, quando afirma que foi alvo de baixa política a propósito desta questão, como quem diz, foi alvo de uma campanha negra ou de uma cabala contra ele, porque não é verdade!
O CDS denunciou factos e não pessoas e os factos não foram desmentidos. É ou não verdade que foi nomeado. É ou não verdade que se substituiu a si próprio 3 vezes. É ou não verdade que devia ter havido concurso. É verdade, mas sobre isso nada diz. E nada diz por que sabe a situação em que se encontra e não consta que se tenha insurgido contra ela.
Se José Domingos Ramalho se sentiu incomodado pela forma como a notícia foi realizada pelo jornalista, o problema não é da política, mas são consequências de vivermos num país livre e democrático, com um jornalismo independente e que goza de liberdade de expressão.
O que não é admissível é que distorça os factos porque não quis atingir a comunicação social! Agora, o que não pode é dizer que, pelo facto de a notícia ter passado durante todo o fim-de-semana, que a culpa é do CDS por ter denunciado factos que violam a lei.
Voltamos à questão da liberdade de imprensa. O jornalista, a redacção e a estação televisiva gozam de total independência para darem a notícia quando e como o entenderem, sem qualquer interferência do poder político, caso contrário estaremos a censurar e a quartar a liberdade de imprensa.
Era só o que faltava!
Trata-se, claro está, da denúncia da existência de mais de 30 casos em que Directores dos Centros de Emprego são nomeados e substituídos em regime de nomeação, em vários Centros de Norte a Sul do País.
Tendo tomado conhecimento, ao CDS impunha-se-lhe denunciá-la e questionar a Sra. Ministra sobre o assunto, o que fez, porque era imperioso que o governo PS explicasse porque é que, ao longo de 5 anos esta situação de violação da lei se manteve.
O CDS verificou que os factos violavam a lei que impõe a abertura de concursos públicos para provimento dos respectivos cargos, factos esses que ninguém, até hoje, desmentiu, como não o poderiam fazer, tal como não foram desmentidas as nomeações e substituições.
Obviamente o CDS apresentou os factos à comunicação social, a qual, como todos sabemos goza de independência e de liberdade de expressão, sendo certo que, o jornalista redige e constrói a peça jornalística como entende, não sendo admissível para o CDS que desse orientações ou condicionasse a liberdade do jornalista que realizou a peça.
Mas todos sabemos que o PS tem um grave problema em lidar com uma comunicação social livre e independente, tal como todos testemunhámos esta semana com o caso da entrevista que a Sábado estava a realizar a um deputado do PS que, não gostando das perguntas que lhe foram feitas, não foi de modas, e logo ficou com os gravadores dos jornalistas.
No caso de Estremoz, não aceito o que foi escrito na coluna de José Domingos Ramalho, quando afirma que foi alvo de baixa política a propósito desta questão, como quem diz, foi alvo de uma campanha negra ou de uma cabala contra ele, porque não é verdade!
O CDS denunciou factos e não pessoas e os factos não foram desmentidos. É ou não verdade que foi nomeado. É ou não verdade que se substituiu a si próprio 3 vezes. É ou não verdade que devia ter havido concurso. É verdade, mas sobre isso nada diz. E nada diz por que sabe a situação em que se encontra e não consta que se tenha insurgido contra ela.
Se José Domingos Ramalho se sentiu incomodado pela forma como a notícia foi realizada pelo jornalista, o problema não é da política, mas são consequências de vivermos num país livre e democrático, com um jornalismo independente e que goza de liberdade de expressão.
O que não é admissível é que distorça os factos porque não quis atingir a comunicação social! Agora, o que não pode é dizer que, pelo facto de a notícia ter passado durante todo o fim-de-semana, que a culpa é do CDS por ter denunciado factos que violam a lei.
Voltamos à questão da liberdade de imprensa. O jornalista, a redacção e a estação televisiva gozam de total independência para darem a notícia quando e como o entenderem, sem qualquer interferência do poder político, caso contrário estaremos a censurar e a quartar a liberdade de imprensa.
Era só o que faltava!
Luís Assis
Publicado também no nº 737 do Jornal Brados do Alentejo
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