Começou com periodicidade mensal, passou a quinzenal cerca de três anos após o início da publicação e sofreu uma "interrupção" no passado dia 16 de Março, ao quinto ano de vida e no número 84.
Segundo João Carlos Chouriço, presidente recém-eleito e fundador da Associação para o Desenvolvimento do Alentejo, Inovação e Valorização (INOVAL), o jornal "Ecos" foi obrigado a suspender temporariamente a edição porque os responsáveis pela sua composição "queriam ficar com o título pelo valor das dívidas que, entretanto, tinham sido acumuladas, cerca de nove mil euros".
"Quando a proposta foi apresentada pedimos que fosse elaborado um documento que iria ser analisado por parte dos sócios, mas esse documento nunca chegou a ser apresentado", comentou João Carlos Chouriço.
Entretanto, "ficou sempre no ar a dúvida que se iriam continuar a realizar o jornal até esta situação ser esclarecida e só mesmo em cima da data da publicação do número 85, [o número seguinte], e com muita insistência, é que disseram que não iam fazer mais jornal nenhum, atitude muito pouco profissional!", lamentou o presidente.
João Carlos Chouriço salientou que o "Ecos" é "também a actividade basilar" da própria associação (INOVAL), que tem por objectivo intervir na sociedade, e "esta publicação é, no fundo, uma forma de intervenção social".
O presidente acusou, ainda, a anterior direcção de deficiente gestão financeira na medida em que as receitas, obtidas em publicidade e assinantes, eram insuficientes para cobrir as despesas de impressão. "Enquanto que os custos fixos de impressão rondam os 700 euros, na maioria dos números as receitas de publicidade não ultrapassavam os 400! A venda nas bancas é residual e não se vendiam mais de 200 números!".
"Deram-se passos mais largos que as pernas e quiseram fazer coisas para as quais, em termo de estrutura, não tinham suporte. Deixaram andar o barco, mas este andou à deriva!", asseverou o presidente.
João Carlos Chouriço assegurou que o "Ecos" está a ser repensado e que regressará às bancas no início do próximo mês de Maio, provavelmente dia 7.
"De futuro será um projecto renovado, com uma nova imagem e contará com a participação de novos colaboradores. Não será cópia de nada nem de ninguém!"
O presidente partilha também da opinião de directores de outras publicações quando afirma que, claramente, "Estremoz não tem condições para ter três jornais", a menos "que haja outro tipo de financiamento!".
"Não será possível que subsistam os três jornais e algum irá ficar pela caminho!".
Segundo João Carlos Chouriço, presidente recém-eleito e fundador da Associação para o Desenvolvimento do Alentejo, Inovação e Valorização (INOVAL), o jornal "Ecos" foi obrigado a suspender temporariamente a edição porque os responsáveis pela sua composição "queriam ficar com o título pelo valor das dívidas que, entretanto, tinham sido acumuladas, cerca de nove mil euros".
"Quando a proposta foi apresentada pedimos que fosse elaborado um documento que iria ser analisado por parte dos sócios, mas esse documento nunca chegou a ser apresentado", comentou João Carlos Chouriço.
Entretanto, "ficou sempre no ar a dúvida que se iriam continuar a realizar o jornal até esta situação ser esclarecida e só mesmo em cima da data da publicação do número 85, [o número seguinte], e com muita insistência, é que disseram que não iam fazer mais jornal nenhum, atitude muito pouco profissional!", lamentou o presidente.
João Carlos Chouriço salientou que o "Ecos" é "também a actividade basilar" da própria associação (INOVAL), que tem por objectivo intervir na sociedade, e "esta publicação é, no fundo, uma forma de intervenção social".
O presidente acusou, ainda, a anterior direcção de deficiente gestão financeira na medida em que as receitas, obtidas em publicidade e assinantes, eram insuficientes para cobrir as despesas de impressão. "Enquanto que os custos fixos de impressão rondam os 700 euros, na maioria dos números as receitas de publicidade não ultrapassavam os 400! A venda nas bancas é residual e não se vendiam mais de 200 números!".
"Deram-se passos mais largos que as pernas e quiseram fazer coisas para as quais, em termo de estrutura, não tinham suporte. Deixaram andar o barco, mas este andou à deriva!", asseverou o presidente.
João Carlos Chouriço assegurou que o "Ecos" está a ser repensado e que regressará às bancas no início do próximo mês de Maio, provavelmente dia 7.
"De futuro será um projecto renovado, com uma nova imagem e contará com a participação de novos colaboradores. Não será cópia de nada nem de ninguém!"
O presidente partilha também da opinião de directores de outras publicações quando afirma que, claramente, "Estremoz não tem condições para ter três jornais", a menos "que haja outro tipo de financiamento!".
"Não será possível que subsistam os três jornais e algum irá ficar pela caminho!".
N.R- Brados do Alentejo contactou os visados pelas declarações de João Carlos Chouriço que decidiram aguardar pela publicação da peça para uma eventual reacção.
Jorge Manuel Pereira
Jorge Manuel Pereira
(Notícia publicada na última edição do jornal Brados do Alentejo)
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