Se bem que o Dr. Luís Assis já nos tenha habituado ao seu estilo maledicente e a disparar em todas as direcções – para onde está virado e sem alvo definido – entendi por bem prestar esclarecimento das acusações que me dirigiu.
O texto em questão foi publicado no jornal Brados do Alentejo, na edição de 08Jul2010, e diz, entre outras coisas, que a posição assumida pelo vereador do PSD na Câmara Municipal é incoerente e que contradiz a posição oficial do próprio partido. Enfim, se o Dr. Luís Assis não se tivesse precipitado e tivesse lido o esclarecimento que publiquei em 25Jun2010 e, bem assim, a nota à imprensa da responsabilidade da direcção local do PSD, talvez os factos que contesta já não ultrapassassem o alcance do discernimento que demonstrou.
Face ao que antecede, esclareço:
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Nota: a foto foi colhida no sítio para o qual aponta a respectiva hiperligação.
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DIREITO DE RESPOSTA
Uma vez que o Sr. Vereador do PSD na Câmara Municipal de Estremoz, a propósito de um esclarecimento deturpa factos e atribui-me afirmações e conclusões que não proferi nem escrevi, imputando-me comportamentos que não tive, assiste-me o direito de resposta para repor a verdade dos factos.
Assim:
1 – Não fiz qualquer ataque pessoal ao Dr. António José Ramalho, cujo nome nem sequer é mencionado no artigo referido, nem dirigi acusações à sua pessoa. Critiquei a decisão política do PSD, o que é completamente diferente. O Dr. António José Ramalho deveria saber a diferença entre a crítica política e a maledicência.
2 – O Dr. António José Ramalho, pelos vistos ainda não percebeu que defendo, intransigentemente, como sempre o afirmei, os Estremocenses, se não percebe isto, nada posso fazer. Os Estremocenses têm o direito de saber o que se passou, tal como eu tenho o direito de exprimir a minha discordância;
3 – Desafio o Dr. António José Ramalho a indicar-me onde é que: “levantei falso testemunho”, pois ao contrário do que declara, nunca afirmei ou escrevi que ele tenha praticado actos à revelia ou contra a decisão do PSD local. Aliás, se bem ler o texto, o Dr. António José Ramalho encontrará tão-somente, referências à decisão política do PSD e não dele;
4 – No que respeita à nota de imprensa do PSD, da mesma não podia ter conhecimento uma vez que saiu no mesmo número do jornal em que foi publicada a minha coluna, sendo certo que os esclarecimentos que prestou nada esclarecem quanto à coerência da posição política tomada;
5 – O que expus no meu artigo são factos e foi sobre eles que me pronunciei e não sobre pessoas, pelo que não pode o Dr. António José Ramalho retirar conclusões pessoais de factos políticos e muito menos lhe é admissível que retire conclusões do que não escrevi e não afirmei, para justificar o injustificável;
6 – Quanto à nota final, mais uma vez retira conclusões não se sabe de onde, viciado que está no seu raciocínio de uma cruzada contra a sua pessoa, quando o que escrevi se reporta ao PSD, pelo que nem sequer lhe admito as considerações finais de quem viciou o que escrevi;
Devolvo-lhe, por isso, os epítetos e os comportamentos.
Luís Assis
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