CASA, PROCURA-SE
Ando procurando casa,
Quero mudar este Verão –
A alma já me extravasa:
É pequena esta morada
Para tanto coração.
Vou visitando os olhares,
Em busca de novo abrigo –
Se comigo te cruzares,
Prende-te aos meus vagares
Nesta via que prossigo.
Deixa que na tua pele
Minha alma pouse os lábios –
E que esse beijo tão breve
Pra dentro de ti me leve
E acalme os meus cuidados.
Tua alma é arejada,
Cabem lá as minhas dores?
Vou aí fazer pousada,
Se tudo nela me agrada
E paciente tu fores.
Minha alma às vezes acorda
(E não tem hora nem dia)
A velha dor sempre nova,
E dentro da dor soçobra –
Queres esta companhia?
A de um velho coração
Que anda procurando casa –
Que quer outra habitação,
Com alicerces no chão
E por telhado uma asa?
Mas onde esta dor profunda
Possa caber à vontade –
E encontrar em ti ajuda,
Que a dor dilua e cubra
Da ternura que te invade.
Queres este velho poeta
Que continua menino
E na alma sempre inquieta
A dor do mundo projecta,
E a outra, do seu destino?
Dá-me só a tua mão
Pra que a ternura se acenda –
Teus olhos logo dirão,
Se avanço na instalação –
Depois, discute-se a renda.
Posso pagar-te em poemas?
Um por dia, chegará? –
Só quero que tu entendas
Que melhores pagas ou prendas
Do que as palavras, não há.
Nada mais tenho pra dar-te
Do que esta escrita empenhada –
Com maior ou menor arte,
Contigo tudo reparte
Meu estro em tua morada.
Mas se ninguém me quiser,
Se minha alma é excessiva,
Há sempre casa e mulher
Onde o poema estiver –
Onde ele vive, que eu viva.
António Simões
(do livro a publicar: Poemas Circulares: Moradias e Navegações)
CASA PROCURA-SE
Postado por
António Simões
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quarta-feira, 12 de outubro de 2011
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Poesia
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COSÌ FAN TUTTE!
Postado por
Luis Assis
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terça-feira, 11 de outubro de 2011
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CDS-PP,
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ópera
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Così Fan tutte foi a ópera levada à cena no Teatro Bernardim Ribeiro, em Estremoz, totalmente produzida no Alentejo pela Contemporeaneus, com sede em Estremoz, numa versão contemporânea de qualidade, tal como a orquestra.
Num teatro com características acústicas únicas, que permitiu que a representação fosse realizada sem recurso aos meios sonoros, o que demonstra a qualidade do teatro, para além de ser dos poucos do interior do país que dispõe de fosso de orquestra.
A sala cheia, totalmente esgotada, demonstrou que existe público para este tipo de espetáculos no interior do país e que, se mais houvesse, mais público teria. É esta uma demonstração plena da vitalidade da sociedade civil do interior, pese embora todos os problemas de desertificação a que temos vindo a assistir ao longo dos anos.
Tive o prazer de assistir a esta ópera e de, mais uma vez, ouvir a música sublime de Mozart, génio inigualável.
Mas esta representação trouxe-me à memória outros não menos grandes espetáculos que ocorreram em Estremoz, realizados e organizados pela ETMOZ, presidida pelo Senhor Eng. José Domingos Morais, os Concursos Internacionais de Canto Tomás Alcaide.
Tomas Alcaide um dos nossos maiores cantores líricos de renome internacional, foi o mote para a organização de um concurso internacional de canto lírico, em Estremoz, sua terra natal, que trouxe a esta cidade uma grande quantidade de cantores internacionais para nele participarem.
Estremoz foi o palco internacional do canto lírico nos dois concursos que se realizaram, projectando-se internacionalmente pela música, tornou-se conhecida por esse facto, para além do júri internacional que presidia ao concurso.
Foram dois grandes momentos altos de cultura em Estremoz, num concurso que durava uma semana, desde os ensaios à final, todos eles realizados no Teatro Bernardim Ribeiro, que, tal como aconteceu nesta ópera, estava totalmente cheio, mesmo durante os ensaios que se realizavam em dias de semana.
Isto é a mais pura demonstração da existência de público para este tipo de eventos, com a presença das mais variadas pessoas e faixas etárias, pelo que não se pode afirmar que sejam espetáculos de elite.
Mas, como acontece em Portugal, tudo o que é bom acaba depressa, quando alguém do poder público sente que pode aproveitar eventos desta natureza, começando a criar situações que levam a um desfecho infeliz, perdendo-se todo um trabalho de enorme valor e de valorização da terra.
Um concurso que teve uma aceitação internacional e nacional de grande relevo, poderia ser hoje, o ponto de encontro do canto lírico a nível internacional, que, para além de projectar Estremoz no mundo, conferia-lhe um inegável valor cultural, ganhando com ele.
Estremoz seria hoje uma referencia do canto lírico, no contexto internacional, ganhando toda a economia local, em todas as suas vertentes, se tivesse sabido preservar a continuidade da realização do Concurso Internacional de Canto Tomás Alcaide.
É caso para dizer: così fan tutte menos Estremoz!
Num teatro com características acústicas únicas, que permitiu que a representação fosse realizada sem recurso aos meios sonoros, o que demonstra a qualidade do teatro, para além de ser dos poucos do interior do país que dispõe de fosso de orquestra.
A sala cheia, totalmente esgotada, demonstrou que existe público para este tipo de espetáculos no interior do país e que, se mais houvesse, mais público teria. É esta uma demonstração plena da vitalidade da sociedade civil do interior, pese embora todos os problemas de desertificação a que temos vindo a assistir ao longo dos anos.
Tive o prazer de assistir a esta ópera e de, mais uma vez, ouvir a música sublime de Mozart, génio inigualável.
Mas esta representação trouxe-me à memória outros não menos grandes espetáculos que ocorreram em Estremoz, realizados e organizados pela ETMOZ, presidida pelo Senhor Eng. José Domingos Morais, os Concursos Internacionais de Canto Tomás Alcaide.
Tomas Alcaide um dos nossos maiores cantores líricos de renome internacional, foi o mote para a organização de um concurso internacional de canto lírico, em Estremoz, sua terra natal, que trouxe a esta cidade uma grande quantidade de cantores internacionais para nele participarem.
Estremoz foi o palco internacional do canto lírico nos dois concursos que se realizaram, projectando-se internacionalmente pela música, tornou-se conhecida por esse facto, para além do júri internacional que presidia ao concurso.
Foram dois grandes momentos altos de cultura em Estremoz, num concurso que durava uma semana, desde os ensaios à final, todos eles realizados no Teatro Bernardim Ribeiro, que, tal como aconteceu nesta ópera, estava totalmente cheio, mesmo durante os ensaios que se realizavam em dias de semana.
Isto é a mais pura demonstração da existência de público para este tipo de eventos, com a presença das mais variadas pessoas e faixas etárias, pelo que não se pode afirmar que sejam espetáculos de elite.
Mas, como acontece em Portugal, tudo o que é bom acaba depressa, quando alguém do poder público sente que pode aproveitar eventos desta natureza, começando a criar situações que levam a um desfecho infeliz, perdendo-se todo um trabalho de enorme valor e de valorização da terra.
Um concurso que teve uma aceitação internacional e nacional de grande relevo, poderia ser hoje, o ponto de encontro do canto lírico a nível internacional, que, para além de projectar Estremoz no mundo, conferia-lhe um inegável valor cultural, ganhando com ele.
Estremoz seria hoje uma referencia do canto lírico, no contexto internacional, ganhando toda a economia local, em todas as suas vertentes, se tivesse sabido preservar a continuidade da realização do Concurso Internacional de Canto Tomás Alcaide.
É caso para dizer: così fan tutte menos Estremoz!
De que lado está este governo?
Postado por
Anónimo
|
sábado, 1 de outubro de 2011
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BE,
Estremoz,
Luís Mariano
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Face à terrível crise criada pelos especuladores financeiros, multimilionários dos EUA e de França mostram-se disponíveis para devolver à sociedade e aos mais pobres aquilo que lhes retiraram durante décadas.
Por cá Américo Amorim afirma que não é rico mas apenas “um trabalhador”…
O governo do PSD e CDS que com toda a naturalidade nos vão buscar ao bolso metade do 13º mês, mais uns trocos no IVA e no IRS, recusa-se a taxar as grandes fortunas.
Paga o mais pobre e a classe média.
Segundo dados estatísticos de 2010 as 31 maiores fortunas do nosso país somavam em conjunto um património de mais de 25 mil milhões de euros.
Apenas 1% deste valor dava para construir 4 aeroportos de Alcochete por ano…
Esta direita que se diz popular e se “embrulha” em planos assistencialistas (até a Igreja já os criticou…) de descontos no gás e na electricidade para os “pobrezinhos”, mais valia que tivesse a coragem de ir buscar o dinheiro onde o há, aplicá-lo a dinamizar a economia, a criar emprego e a restituir a dignidade às pessoas.
Só nos últimos meses houve um acréscimo de dezenas de milhar de novas solicitações de Rendimento Social de Inserção, o governo vem dizer que em 2012 ainda vai ser pior do que este ano e, por fim, veio o país a ter conhecimento de mais um buraco financeiro devido a mais um magnífico exemplo do que é um Governo PSD a governar…
Metade do 13º mês de quem trabalha vai direitinho para a ilha cor de laranja…
Mas mesmo perante este cenário de catástrofe a direita recusa-se a taxar os mais ricos.
Este não é um governo para salvar a economia, é um governo para afrontar quem trabalha!
Por cá Américo Amorim afirma que não é rico mas apenas “um trabalhador”…
O governo do PSD e CDS que com toda a naturalidade nos vão buscar ao bolso metade do 13º mês, mais uns trocos no IVA e no IRS, recusa-se a taxar as grandes fortunas.
Paga o mais pobre e a classe média.
Segundo dados estatísticos de 2010 as 31 maiores fortunas do nosso país somavam em conjunto um património de mais de 25 mil milhões de euros.
Apenas 1% deste valor dava para construir 4 aeroportos de Alcochete por ano…
Esta direita que se diz popular e se “embrulha” em planos assistencialistas (até a Igreja já os criticou…) de descontos no gás e na electricidade para os “pobrezinhos”, mais valia que tivesse a coragem de ir buscar o dinheiro onde o há, aplicá-lo a dinamizar a economia, a criar emprego e a restituir a dignidade às pessoas.
Só nos últimos meses houve um acréscimo de dezenas de milhar de novas solicitações de Rendimento Social de Inserção, o governo vem dizer que em 2012 ainda vai ser pior do que este ano e, por fim, veio o país a ter conhecimento de mais um buraco financeiro devido a mais um magnífico exemplo do que é um Governo PSD a governar…
Metade do 13º mês de quem trabalha vai direitinho para a ilha cor de laranja…
Mas mesmo perante este cenário de catástrofe a direita recusa-se a taxar os mais ricos.
Este não é um governo para salvar a economia, é um governo para afrontar quem trabalha!
Museu Ferroviário
Nos últimos anos não tem havido uma focalização dos executivos municipais naquilo que é importante para um concelho do interior: movimentar a economia e atrair culturalmente os jovens.
Estremoz tem vivido ultimamente de obras de fachada. Tudo parece ser feito no centro da cidade. As freguesias rurais e as zonas mais desfavorecidas continuam a desmoronar.
E o que faz a Câmara? Recupera a Praça de Touros…
O que é verdadeiramente urgente é um plano de recuperação das casas degradadas (onde a autarquia pode ter um papel relevante e decisivo) que dê emprego aos pequenos empresários individuais e aos desempregados/as do concelho.
Em segundo lugar é preciso colocar Estremoz “no mapa”. Veja-se o exemplo do Crato, de Marvão, de Campo Maior, de Redondo e de tantos outros sítios onde as iniciativas municipais são verdadeiras romarias.
Com uma taxa de desemprego nos 13%, com a taxa de natalidade a descer, com a fuga para o litoral e estrangeiro a crescer e consequentemente a desertificação a aumentar, os últimos executivos camarários não conseguiram ir mais longe do que investir os parcos meios dos impostos municipais em estudos megalómanos para reconversões do Rossio, avenidas novas, recuperações de praças de touros e compra de imóveis que só fizeram sentido para quem os vendeu…
O Bloco de Esquerda tem insistido na revitalização da economia porque sabe que é a única medida que pode “dar a cana” em vez do peixe a quem precisa de trabalhar.
Porque Estremoz são as pessoas…
Plano de Emergência Social

Será coincidência com a data das próximas eleições?
Em segundo lugar porquê fazer caridade quando o que o país precisa é da economia a funcionar?
Metades dos desempregados não recebem subsídio de desemprego. A maioria dos empregados fica-se pelo salário mínimo. Os reformados vêem congeladas as pensões. Os jovens só arranjam empregos precários e a recibos verdes, e o ministro do CDS não vê outra solução do que atribuir cerca de 11,00 € por mês aos indigentes…
As cantinas das IPSS ficam dispensadas da ASAE, isto é, limpeza e asseio só para os mais afortunados…
Os infelizes que recebem o Rendimento Mínimo vão ser obrigados a trabalhar fazendo assim baixar ainda mais os salários por via desta concorrência “asiática”…
Os desempregados vão ver aumentado o Subsídio de Desemprego (isto é para rir de certeza…)…
Mas o que o país precisa, é de medidas de carácter económico que nos tirem da crise conforme prometeram!
Não precisamos de subsídios, precisamos de empregos!
Mais Justiça e mais Economia!
Afinal quem ganhou as eleições com promessas de solução dos problemas ainda só apresentou três medidas: Aumentar os impostos para os mais pobres, cortar no 13ª mês a quem trabalha e fazer caridadezinha…
Só já falta mesmo a esposa do Américo Tomás a presidir aos chás de caridade…
A reforma do País
Somos daqueles que há alguns anos considera que o país precisa de uma reforma administrativa. A evolução tecnológica, a melhoria da rede viária e as novas formas de gestão levam a que um novo modelo administrativo e de organização territorial seja definido de forma a que possamos ganhar escala nas decisões e uma eficiente melhoria na resolução dos problemas das populações.
Depois de alguns anos com assunto ser “discutido”, ou pelos menos a ser lembrado, em algumas reuniões políticas do partido que suportava o anterior Governo, com defensores e adversários de uma reforma territorial e administrativa, o actual Governo parece querer seguir em frente com esta ideia.
O municipalismo pós 25 de Abril de 1974 tem tido um papel importantíssimo na melhoria da qualidade de vida dos portugueses, como é reconhecido por toda a gente, mas torna-se evidente a necessidade de um novo modelo.
Mas esta reforma não poderá ser encarada como uma “cartada” política num momento de grave crise financeira, nem devendo só ser encarada como uma melhoria na eficácia e eficiência na aplicação de recursos públicos, ela terá de ser uma reforma organizacional e estrutural do país.
Não temos um modelo definido de organização territorial, e pensamos que com os novos tempos e a evolução que o país sofreu ao longo destes anos de democracia, um bom inicio para uma eficiente reforma poderá passar pela união de freguesias e municípios, não pela sua extinção. Pensamos no entanto que tal passo deverá ser objecto de discussão na sociedade, dando assim um grande contributo para a consolidação da democracia e para que esta reforma seja compreendida e não imposta.
Depois de alguns anos com assunto ser “discutido”, ou pelos menos a ser lembrado, em algumas reuniões políticas do partido que suportava o anterior Governo, com defensores e adversários de uma reforma territorial e administrativa, o actual Governo parece querer seguir em frente com esta ideia.
O municipalismo pós 25 de Abril de 1974 tem tido um papel importantíssimo na melhoria da qualidade de vida dos portugueses, como é reconhecido por toda a gente, mas torna-se evidente a necessidade de um novo modelo.
Mas esta reforma não poderá ser encarada como uma “cartada” política num momento de grave crise financeira, nem devendo só ser encarada como uma melhoria na eficácia e eficiência na aplicação de recursos públicos, ela terá de ser uma reforma organizacional e estrutural do país.
Não temos um modelo definido de organização territorial, e pensamos que com os novos tempos e a evolução que o país sofreu ao longo destes anos de democracia, um bom inicio para uma eficiente reforma poderá passar pela união de freguesias e municípios, não pela sua extinção. Pensamos no entanto que tal passo deverá ser objecto de discussão na sociedade, dando assim um grande contributo para a consolidação da democracia e para que esta reforma seja compreendida e não imposta.
A oposição
Quando a oposição anda á deriva, seja num governo nacional seja local, todos fazem, oposição e governação, um mau mandato. Quem governa corre o risco de amolecer e quanto mais activa for a oposição, tendo uma postura séria e não de política de bota abaixo, mais quem governa afina a sua “imaginação” na governação, ganhado essencialmente a democracia e os cidadãos.
Uma oposição fraca, além de não espicaçar o governo, não se consegue definir como alternativa a esse mesmo governo e atingir o seu grande objectivo que é governar.
Quando falta uma oposição que tenha um verdadeiro projecto alternativo para oferecer aos cidadãos, em última instância são estes que perdem, por falta de debate e de políticas alternativas.
Não há oposição que consiga chegar ao governo se não plantar as sementes de uma alternativa e de novas políticas muito antes do período eleitoral.
Sem o incansável trabalho de fundo de divulgação de ideias da oposição, dificilmente se derrota que está no poder, a não ser por grande desgaste deste. Quando a oposição chega ao poder muitas das medidas que pode vir a tomar deixam de ser consideradas radicais se anteriormente já houve uma preparação. Acima de tudo a oposição terá de chegar ao poder pela batalha das ideias, mesmo se tiverem um custo elevado nos primeiros momentos, mas tem de ter ideias, não pode ter medo de as ter e de as apresentar.
Uma oposição fraca, além de não espicaçar o governo, não se consegue definir como alternativa a esse mesmo governo e atingir o seu grande objectivo que é governar.
Quando falta uma oposição que tenha um verdadeiro projecto alternativo para oferecer aos cidadãos, em última instância são estes que perdem, por falta de debate e de políticas alternativas.
Não há oposição que consiga chegar ao governo se não plantar as sementes de uma alternativa e de novas políticas muito antes do período eleitoral.
Sem o incansável trabalho de fundo de divulgação de ideias da oposição, dificilmente se derrota que está no poder, a não ser por grande desgaste deste. Quando a oposição chega ao poder muitas das medidas que pode vir a tomar deixam de ser consideradas radicais se anteriormente já houve uma preparação. Acima de tudo a oposição terá de chegar ao poder pela batalha das ideias, mesmo se tiverem um custo elevado nos primeiros momentos, mas tem de ter ideias, não pode ter medo de as ter e de as apresentar.
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