Quero a Praça de Toiros de Estremoz arranjada, JÁ!

Há séculos que a Tauromaquia está profundamente arreigada entre nós, fazendo parte integrante dos traços de identidade cultural da maioria dos portugueses.
A Tauromaquia, como uma das mais antigas tradições portuguesas, foi defendida e valorizada pelo actual Governo, através da institucionalização de uma Secção de Tauromaquia, no âmbito do Conselho Nacional da Cultura .
No Facebook surgiu recentemente o grupo Quero a Praça de Toiros de Estremoz arranjada, JÁ! A minha identificação com este grupo foi imediata, uma vez que gostar de touradas, é em mim, um acto cultural. Quando era miúdo, o meu avô materno, que era um homem do povo, levava-me às touradas e eu aprendi a gostar.
Não admira pois que eu procure encontrar uma solução para o problema. E ela é bem simples. Baseia-se no facto de o actual Governo ter disponibilizado milhões de euros para construir e fazer obras nos estádios de futebol utilizados no EURO 2004, alguns dos quais estão hoje às moscas.
Estou crente, que a exiguidade do custo das obras, quando comparadas com as do EURO 2004, fará com que o Governo assuma a fundo perdido, o custo das obras de reparação da Praça de Toiros de Estremoz. De resto, o Governo , como Governo sério que é, não pode ter dois pesos e duas medidas. Uma para o Desporto e outra para a Cultura.

Hernâni Matos
Fotografias recolhidas no Facebook

7 comentários:

Tourada é massacre de animais, não é arte. Nunca foi. Você quer a praça de touros arranjada para quê? Também que ser toureado? Gostaria que o torturassem? Porque não se dedica, por exemplo, aos matraquilhos?

Também eu ia às touradas com o meu avô quando era pequena. Hoje as recordações que tenho e aquilo que mais me toca quando a oiço é a música da banda que estava sempre presente nas touradas. Simplesmente adoro!

Penso que uma praça de touros recuperada, além de ser um monumento lindissimo e que é alvo de visita dos turistas, nem que seja visto por fora, é o local das touradas obviamente, mas pode vir a ser também local de espectáculos ao ar livre, teatros, concertos, festas. Quem não gosta de sair numa noite quente de Verão para ver uma peça de teatro sobre o luar ou as estrelas?

A recuperação e arranjo da Praça de Touros em Estremoz é sem dúvida uma óptima aposta para o concelho!

Carla, concordo inteiramente consigo e vou produzir um novo post sobre o assunto.
O seu comentário aparece duas vezes, porque demora a aparecer, o que me levou a solicitar-lhe que o editasse novamente, pois pensara que inadvertidamente o apagara, o que não aconteceu. Daí a repetição.
As minhas desculpas e os meus cumprimentos.

Senhor Luís Correia Lopes
http://www.luiscorreialopes.com :

Sob a epígrafe “Quero a Praça de Toiros de Estremoz arranjada, JÁ!”, editei um post no blog colectivo ESTREMOZ NET, o qual suponho o Senhor tenha lido.
Logo de início, escrevi:

“Há séculos que a Tauromaquia está profundamente arreigada entre nós, fazendo parte integrante dos traços de identidade cultural da maioria dos portugueses.
A Tauromaquia, como uma das mais antigas tradições portuguesas, foi defendida e valorizada pelo actual Governo, através da institucionalização de uma Secção de Tauromaquia, no âmbito do Conselho Nacional da Cultura .”

Daqui se infere que a Tauromaquia não é uma actividade marginal, nem tão pouco ilegal e que está enquadrada pelo Conselho Nacional de Cultura.
Face ao título do post “Quero a Praça de Toiros de Estremoz arranjada, JÁ!”, o Senhor sentiu-se no direito de dar a seguinte resposta:

“Para quê? Quer experimentar ser toureado? Quer ser torturado como são os touros, nas corridas? Devia experimentar para ver se gosta, seu facínora! Tourada é tortutra de animais, não é cultura!
Os dinheiros públicos não devem servir para alimentar este tipo de espectáculos degradantes e medievais.
Dedique-se aos matraquilhos!”

Chocou-me que uma pessoa polida como o seu currículo faz crer, utilize uma linguagem descomedida, mais adequada na boca daqueles que alguns apelidam de “forcadagem”. Talvez uma nuvem imprevista tenha toldado o seu espírito.
Pela minha parte não há problema, pois não insulta quem quer. É preciso que o visado se sinta insultado, o que não foi o meu caso. De qualquer modo, faço votos para que consiga moderar a linguagem. O que convenhamos é positivo em termos sociais.

Com os melhores cumprimentos:

Hernâni Matos

Senhor Luís, (quem quer que o Senhor seja)
A única nota que quero colocar em evidência é esta: o seu comentário destaca-se mais pela falta de respeito pelos outros do que pela excelência dos seus argumentos ou pontos de vista.
Se pretende cativar os leitores deste blogue para os seus pontos de vista, queira fazer o favor de apresentar os seus argumentos sem ofender ninguém. Vai ver que vai ser mais bem sucedido assim.
Acrescento mais uma nota: se dependesse de mim, o seu comentário não era publicado pelo facto de o seu perfil do Blogger não estar disponível. Se ler o Estatuto Editorial deste blogue (disponível através de um atalho na coluna lateral) ficaria a saber que aqui só "posta" quem for capaz de assumir as suas opiniões.
Cumprimentos

Olá novamente!

Voltando de volta a este post vi a resposta do Sr. Luis e respectivas respostas dos moderadores do blog. Concordo plenamente que o modo de falar do Sr. Luis foi concerteza desadequadissimo. Queria no entanto falar a respeito das touradas. Existem muitos movimentos de defesa dos animais que são contra as touradas. Para mim, inclusivé,neste momento não consigo ter uma opinião 100% para qualquer dos lados. Se por um lado, desde pequena, como disse anteriormente, ia à tourada com o meu avô, por outro lado agora já nos questionamos mais sobre o que é certo ou errado independentemente de a tauromaquia pertencer à nossa cultura, à nossa história, às memórias de alguns.

No entanto, a respeito da protecção dos animais, umas das coisas que a mim me causa mais confusão e que penso mais no meu dia-a-dia, pois dele faz parte, é a nossa alimentação. E aí coloco o pensamento no ar, para terem em atenção a carne que comem. Por exemplo galinhas que são criados em regime intensivo, gaiolas apertadas, sem condições nenhumas de vida, e que em semanas já estão no supermercado para serem vendidas. Esse sim, é um caso ainda mais problemático, é cingir um animal à condição de objecto sem direito à vida e na morte apenas para servir as nossas necessidades de alimentação.

RECEBEMOS POR EMAIL, O COMENTÁRIO QUE TRANSCREVEMOS DE SEGUIDA:

Apresento desde já os meus melhores cumprimentos.
Queria congratulá-lo pela forma como descreveu e descreve o historial de Extremoz, terra que trago no meu coração, não só pela sua beleza bem assim do povo em si.
É deveras chocante deparar quando há pessoas a enviar comentários sobre o assunto em epígrafe que para além de desconhecerem a matéria são tão baixas de educação. Coitados, fracos de espírito. De certeza que não conhecem a região de onde são naturais quanto mais Portugal, com as suas diversas localidades.
Neste simples e-email queria deixar expresso a minha solidariedade para com o amigo Hernani Matos e pode contar comigo para a defesa do património histórico/cultural, mormente o de Extremoz.
Cordialmente

João Paiva

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