Olivença, és o lugar perfeito/
p'ra despertar sublimes sentimentos,/...
porque tanto é o que guardas no peito/
que suportas os vivas e os lamentos!/
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Como fica o poeta satisfeito/
por ver premiados os seus talentos!/
E sente o pintor apurar-se o jeito/
ao gravar teus traços e ornamentos!//
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Olivença, do Paraíso parte,/
tema de escritores e arquitetos,/
relicário de tantas obras d'arte!//
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tema de escritores e arquitetos,/
relicário de tantas obras d'arte!//
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Trespassas quem a ti vem, com afetos,/
já que qualquer um que de ti s'aparte/
não esquecerá os teus antros secretos!///
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já que qualquer um que de ti s'aparte/
não esquecerá os teus antros secretos!///
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Estremoz, 18 de junho de 2014
Carlos Eduardo da Cruz Luna