UM OLHAR NA PAISAGEM - Exposição de Pintura de Armando Alves


Tem lugar no próximo sábado, dia 6 de Novembro, pelas 16 horas, na Galeria São Mamede, no Porto, a inauguração de “Um Olhar na Paisagem”, Exposição de Pintura de Armando Alves, que ali ficará patente ao público até ao próximo dia 31 de Dezembro.
Pintor abstracto geometrizante, reiventor do sentimento da paisagem, Armando Alves nasceu em Estremoz em 1935, fez o curso de preparação às Belas Artes na Escola de Artes Decorativas António Arroio, em Lisboa, e completou o curso de Pintura na ESBAP onde foi professor assistente de 1962 a 1973. Em 1968 constituiu o grupo “Os Quatro Vintes” com Ângelo de Sousa, Jorge Pinheiro e José Rodrigues. Foi Agraciado em 2006 pelo Presidente da República com o Grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito e pelo Município de Estremoz com a Medalha de Ouro de Mérito Municipal, tendo recebido mais recentemente, o “Prémio de Artes Casino da Póvoa 2009”.
A sua obra tem sido, frequentemente exposta no país e no estrangeiro. Está representado em diversas colecções particulares e públicas

PAISAGEM (2009) - Óleo sobre tela (45 cm x 50 cm). 
PAISAGEM (2009) - Óleo sobre tela (45 cm x 50 cm).  
PAISAGEM (2009) - Óleo sobre tela (100 cm x 100 cm).  
PAISAGEM (2010) - Óleo sobre tela (73 cm x 92 cm).  
PAISAGEM (2010) - Óleo sobre tela (92 cm x 73 cm).  
PAISAGEM (2010) - Óleo sobre tela (100 cm x 100 cm). 

PINTURA DE RUI ALVES NO CENTRO CULTURAL DE ESTREMOZ

Da esquerda para a direita, Hernâni Matos (presidente da AFA), Rui Alves (Pintor) e José Trindade (Vereador do Pelouro da Cultura da CME).
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“PINTURA DE RUI ALVES” é a Exposição, que desde 31 de Outubro e até ao até ao próximo dia 5 de Dezembro, estará patente ao público, na Sala de Exposições do Centro Cultural de Estremoz.
O certame, da iniciativa da Associação Filatélica Alentejana e que conta com o apoio da Câmara Municipal, é constituída por trinta e cinco trabalhos de acrílico sobre tela, onde o tema dominante é o Alentejo que viu o artista nascer: gente, casarios e paisagens.
Pintura a espátula saída das mãos de quem também é escultor. Pintura que esculpe casas na paisagem alentejana, memória e saudade dum Alentejo onde nasceu e que tem a ver com o mais profundo do seu ser. Quadros que são a imagem do seu e do nosso Alentejo, filtrado através do seu olhar de artista, a partir do qual faz o registo conjugado dos volumes, das formas, das cores e das texturas, em tudo aquilo que toca a sua e a nossa alma.
Rui Alves nasceu em Estremoz em 1956, tem o Curso de Artes Gráficas da Escola António Arroio e desde 1975 que trabalha em Cinema, Fotografia, Teatro, Publicidade, Adereços, Decoração, Efeitos Especiais e é claro, Pintura e Escultura.
No presente ano já expôs na Freguesia de São João de Brito (Lisboa), Sociedade Recreativa e Dramática Eborense (Évora), Círculo Experimental de Teatro de Aveiro (Aveiro) e Espaço Nimas (Lisboa).
À “vernissage” compareceram mais de seis dezenas de amigos e admiradores, que assim lhe quiseram testemunhar o elevado apreço em que têm o seu trabalho.


 Francisca de Matos, recitando Miguel Torga.
António Simões dizendo-se a si próprio.
Um aspecto do público.
 
 CEIFEIRA. Acrilico sobre tela (126 x 126 cm).
 ROSTO. Acrilico sobre tela (50 x 70 cm).
 CASAS. Acrilico sobre tela (71 x 56 cm).
HORIZONTE. Acrilico sobre tela (60 x 80 cm).
MONTE. Acrilico sobre tela (50 x 70 cm).

PSD / ESTREMOZ EM FESTA


Postado por Hernâni Matos

DOR DE ALMA??!!??!!


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Assistimos a mais uma afirmação estrondosa de Sócrates no último debate parlamentar, ao afirmar, com um ar compungido e quase com uma lágrima ao canto do olho, que era com uma dor de alma que apresentava este orçamento de Estado para 2011.
Não fora já o conhecer e poderia dizer que tinha ficado estupefacto com o que vi e ouvi, mas não, não fiquei e também não fiquei surpreendido com o seu comportamento, a que já estamos habituados.
O desplante, a desfaçatez, o descaramento, não têm limites quando se trata de Sócrates justificar o injustificável perante a Assembleia da República e perante o país, qual calimero apanhado na voragem da crise internacional.
Afirma Sócrates que lhe dói a alma por apresentar um brutal aumento de impostos para que todos nós paguemos as asneiras que andou fazendo durante 6 anos! É impagável.
Devia doer-lhe a alma por apresentar um orçamento de Estado que representa a sua total incapacidade governativa e o despautério de gastos que foram feitos ao longo de 6 anos; mas não, quanto a estas questões fundamentais não lhe dói a alma.
Não lhe doeu a alma quando a despesa do Estado, só este ano, em 3 meses, aumentou 2.800 milhões de euros, quando se tinha obrigado a reduzi-la em 1.000 milhões.
Não lhe doeu a alma que as parcerias publico-privadas tenham tido uma derrapagem de 50%, isto é, ficaram 50% mais caras do que previsto.
Não lhe doeu a alma quando o Estado foi contratando cada vez mais pessoas para cargos de confiança política, que se passeiam pelos corredores, quais biblots, sem nada fazer.
Não lhe dói a alma dizer que vai extinguir entidades públicas que já estão extintas.
Não lhe dói a alma contratar para si 12 motoristas!
Não lhe dói a alma ter levado o país à ruína por o Estado gastar mais do que tem e deve, obrigando depois os portugueses a pagar com impostos os seus desvarios e desmandos.
Não lhe dói a alma haver 600 mil desempregados, com a maior parte dos quais a já não receber subsídio de desemprego.
Não lhe dói a alma que a maior parte das empresas portuguesas tenham fechado.
Não lhe dói a alma acabar com a agricultura.
Se lhe doesse a alma já se tinha ido embora há muito tempo, deixando-nos sossegados e com menos problemas para resolver do que temos agora, com o que andou a fazer durante 6 anos.
Se verdadeiramente lhe doesse a alma, Sócrates tinha apresentado outro orçamento, pelo qual diminuía a despesa do Estado sem ter que aumentar impostos, mas, se assim fosse, doer-lhe-ia a alma por ver partir todos os amigos que foi nomeando para os vários cargos políticos.
Mas como a Sócrates lhe dói verdadeiramente a alma por ver aqueles que nomeou no desemprego, porque não terão para onde ir se saírem, preferiu sujeitar quem não conhece, os portugueses, a um brutal aumento de impostos que vai acabar com o pouco que restou.
Dói-lhe a alma não poder gastar o que quer nas coisas mais inconcebíveis como o TGV, nas auto-estradas onde não circula ninguém ou no novo aeroporto, porque estas é que são obras importantes e não o facto de o país não produzir; produzir para Sócrates é só nas despesas.
Não dói a alma a Sócrates acabar com Portugal!


Publicado na edição n.º 747 do Jornal Brados do Alentejo (28-10-2010);