E…o PDM?

A Câmara Municipal de Estremoz deliberou em 10 de Maio de 2006 dar início à revisão do Plano Director Municipal de Estremoz (PDM) e depois de todo o processo concursal para escolha da equipa que procederia à sua revisão, foi feita uma sessão de reflexão, em Junho de 2007, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, onde foram apresentados os primeiros trabalhos e foi efectuada também a recolha de contributos.
Em Maio de 2008 a equipa responsável entregou na Câmara Municipal os Relatórios da Fase I - “ Estudo Prévio do Plano /Análise e Diagnóstico”, que foram presentes a reunião de câmara e de Assembleia Municipal, e que permitiu que em 06-10-2008 a equipa voltasse a apresentar em reunião de câmara novamente o documento com as correcções/sugestões introduzidas decorrentes de várias reuniões realizadas.
Embora por esta altura os documentos fossem ainda de análise/diagnóstico, já continham estratégias e premissas de trabalho para a próxima fase, tendo nesta data a câmara deliberado enviar o documento para a Comissão de Acompanhamento.
Em Julho de 2009 aquela equipa voltou a reunir-se com os eleitos e alguns técnicos onde foram discutidas, sobre o documento que introduzia já a proposta de plano, as acções e estratégias que este enformava.
Se em tempo d e campanha eleitoral todos prometeram e comprometeram “Concretizar a revisão do Plano Director Municipal”, daí para cá, passados mais de 2 anos sobre a tomada de posse do actual executivo, a prática tem sido outra e parece que o PDM, salvo raríssimas referência em reuniões de câmara, desapareceu do léxico político local.

Tomé Babau, um camarada que partiu.


AOS AMIGOS COMUNS, MEUS E DO MEU COMPANHEIRO, COMUNICO O FALECIMENTO DO MEU SOGRO, ONTEM DIA 23/11/2011. O FUNERAL SERÁ HOJE DIA 24, ÁS 9,3O NO CEMITÉRIO MUNICIPAL DE ESTREMOZ.

Tomé Babau era um homem revolucionário já mesmo antes de saber o significado dessa palavra. Enfrentou os senhores poderosos da sua aldeia, não... vergando, afrontando-os quando decidiu que também os filhos dele, teriam direito a frequentar o ensino secundário. Foram eles os primeiros filhos de pobres, a possuir bicicleta e mala de cabedal de pôr ás costas, para fazerem o percurso, desde a sua aldeia até à cidade, para estudar. Haveria imensa coisa para descrever este homem. Para mim era o meu sogro, meu camarada e um amigo que sempre tratei por tu, que me contava as suas estórias de vida, aconselhava-me, socorria-me nas aflições, bebia copos comigo, fumava-mos a meias.
Quando queria saber e falar da vida politica do país, perguntava-me sempre da mesma forma "Joquina atão novidades?". Foi a pessoa que conheci até hoje, com mais vontade de viver e mais lutador contra a morte.
A morte afrontou-o várias vezes nestes últimos 29 anos da sua vida. Venceu cancro do pulmão primeiro, venceu aneurisma abdominal em segundo, venceu operação ao coração em terceiro, voltou a vencer um estado de anorexia em último grau, porque não lhe diagnosticaram problemas relacionados com a regulação da tiróide.
Aos 83 anos ainda resistiu 5 meses, ao desgaste e falência do seu organismo, quer pelas doenças que enfrentou, quer pela vida rude de trabalho duro que teve. Mas tenho que lhe fazer justiça, também foi um bom vivant e quando pôde viveu a vida à sua maneira, com todos os excessos a que teve direito. Ficarei com saudade deste homem que sempre gostei muito e que sempre gostou muito de mim.

Maria Joaquina Babau
Texto transcrito do Facebook e postado por Hernâni Matos

Exposição das Irmãs Flores no Centro Cultural

CONVITE

A Direcção da Associação Filatélica Alentejana tem o grato prazer de convidar Vª Exª a honrar-nos com a sua presença na inauguração da exposição “ALENTEJO DO PASSADO”, integrada por bonecos de Estremoz, criados pelas Irmãs Flores, a qual terá lugar pelas 16 horas de sábado, dia 19 de Novembro de 2011, no Centro Cultural Dr. Marques Crespo, na Rua João de Sousa Carvalho, em Estremoz.
No final será servido um cocktail.

Hernâni Matos (Presidente da AFA)

IRMÃS FLORES EXPÕEM NO CENTRO CULTURAL

ALENTEJO DO PASSADO” é o tema integrador da exposição de barrística popular estremocense, a inaugurar pelas 16 horas do próximo sábado, dia 19 de Novembro, na Sala de Exposições do Centro Cultural Dr. Marques Crespo, em Estremoz.
A iniciativa é da Associação Filatélica Alentejana e conta com o apoio da Câmara Municipal de Estremoz.
A exposição integra 76 bonecos que as Irmãs Flores, afamadas barristas de Estremoz, criaram com a magia das suas mãos e o fascínio das suas cores. A salientar que com vista à exposição, foram criados 34 novos bonecos que assim vêm enriquecer e de que maneira, a barrística popular estremocense.
A exposição está estruturada em 8 grandes áreas que visam dar uma visão do Alentejo do passado: 1 – Pastorícia; 2 – Colecta; 3 – Ciclo do pão; 4 – Ciclo do azeite; 5 - Ciclo do vinho; 6 – Tiragem da cortiça; 7 – Na horta; 8 – Na cidade.
A exposição que estará patente ao público até ao dia 14 de Janeiro de 2012, pode ser visitada de 3ª feira a sábado, entre as 9 e as 12,30 horas e entre as 14 e as 17,30 horas.

REFORME-SE!

Mapa extraído de www.evoradigital.biz

A recente apresentação do projecto de reforma administrativa do território tem levantado muitas vozes discordantes, mas, quanto a mim, sem razão nenhuma, pois a mesma já deveria ter sido feita há muito tempo.
A realidade de hoje, fruto de sucessivos executivos camarários que não se preocuparam com a desertificação do interior do país, conduziu-nos à situação que hoje vivemos e que determinou a reestruturação da divisão administrativa do país.
Estremoz tem freguesias a mais. 13 freguesias são, nos dias de hoje, um excesso, pelo que concordo que seja reduzido o seu número, aplicando-se a proposta da sua agregação, para que não haja perda da identidade e do sentido de pertença que as pessoas têm.
Para não falar de outras, falo daquela onde resido, a freguesia de Santo André, confinada que está à zona urbana dentro das muralhas de Estremoz, não tem qualquer sentido manter-se, porque se insere na área de intervenção do executivo camarário.
Agregando-se as freguesias, mantem-se a identidade e o sentido de pertença, alterando-se a forma do exercício do poder político, pela diminuição dos respectivos órgãos políticos, mas dar-lhe-á outra capacidade de intervenção e negocial face ao executivo camarário.
Não vejo nenhum drama nesta questão, que não é uma novidade, principalmente para Estremoz, pois não nos podemos esquecer que Evoramonte foi concelho até 1855.
Não creio que tenha perdido a sua identidade nem o sentido de pertença que os seus naturais, residentes e habitantes tenham em relação a Evoramonte.
Outro exemplo é Veiros, que foi concelho até 1872, tendo sido depois integrado, sucessivamente, nos concelhos de Monforte, Fronteira e finalmente no de Estremoz, do qual é freguesia.
Não creio que os Veirenses tenham perdido a sua identidade nem o sentido de pertença que sentem em relação a Veiros.
É pois uma falsa questão, a que se tem colocado, quando se fala da reorganização administrativa do país, falando-se de uma perda que não existe, fruto de um atavismo e de partidos políticos que dominam em termos autárquicos, que não querem perder poder, esquecendo-se que a culpa é exactamente deles, pelos eleitos que indicaram, que nada fizeram, deixando que chegássemos à situação em que nos encontramos.
Se Estremoz passar a ter 4 freguesias, por agregação, penso que é um óptimo equilíbrio em termos de organização do território e da sua gestão, poupando com o que não se gasta com os órgãos políticos e com a sua manutenção, e, sejamos claros, poucos provaram a necessidade da sua existência, tal foi o trabalho que não fizeram.
Mantém-se a identidade das freguesias agregadas, unificando-se unicamente a gestão política destas, dando-lhes outro poder que até agora não tinham, permitindo-lhes óbvios ganhos políticos na sua relação com o executivo camarário.
Do meu ponto de vista não há dúvida: REFORME-SE!

QUEIXAM-SE DE QUÊ?

Imagem obtida de http://setubalcity.olx.pt

O recente aumento da electricidade gerou uma onda de protestos nas autarquias, o que é demonstrativo de quem não sabe perspectivar o futuro, nem projectar a médio longo prazo a gestão que lhe compete.
Ávidos como estão dos seus projectos para mostrar obra feita e que na maioria não servem para nada, a não ser para sorver dinheiros públicos, na vã glória de se eternizarem para a posteridade e mostrar a sua suposta grandeza, esqueceram-se do essencial.
O essencial é saber prever a médio longo prazo os problemas e lançar os projectos para a sua resolução, para que haja uma gestão ponderada e com bom senso, em prol da sociedade civil e não em prol do próprio poder público.
O aumento da electricidade era mais do que previsível há do que dois anos atrás, mas nada fizeram para prevenir o aumento da despesa com o seu pagamento, quando o deveriam ter feito e lhes era exigido que o fizessem.
Não foi por mero acaso que no programa eleitoral da minha candidatura à dois anos atrás, à Câmara de Estremoz, dediquei toda uma área ao ambiente e às energias renováveis, pois as condições de que Portugal dispõe são óptimas, comparadas com outros países, como os do norte da europa.
Os projectos de implantação de infraestruturas que apresentei permitiriam ganhos em termos de diminuição da despesa pública da ordem dos 40% a 70% na factura da electricidade, com óbvias vantagens ao nível da poluição e do surgimento de novas áreas de emprego.
A instalação de sistemas de climatização, de arrefecimento e aquecimento, dos edifícios públicos por bombas de calor, iria aproveitar as diferenças de temperatura existentes entre o subsolo e a superfície, sem gastos de energia elétrica, permitindo uma diminuição acentuada da despesa.
A instalação de painéis fotovoltaicos em edifícios públicos para produção de energia eléctrica permitira a sua utilização pelo município ou a sua venda à rede elétrica, o que permitira que não se andasse agora a desligar candeeiros da via pública para poupar dinheiro.
O mesmo se diga das centrais de biomassa para produção de electricidade, com a vantagem de aproveitar todos os desperdícios florestais e agrícolas, resolvendo, simultaneamente, o problema das limpezas e desmatação das florestas, com óbvios ganhos na prevenção do combate aos incêndios, para além dos postos de trabalho que criaria com esta actividade.
São investimentos ambientais que ajudam na diminuição da produção de CO2 e na sustentabilidade ambiental das cidades, bem como na diminuição acentuada da despesa pública, que poderia agora ser canalizada para áreas como a do apoio social.
Acresce que, são investimentos que a UE apoia financeiramente e, portanto, grande parte do investimento tem uma componente comunitária.
Nada disto previram ou projectaram, tal é a ânsia de colocar a lápidezinha com o seu nome, pelo que não percebo do que é que agora se queixam, pois só podem queixar-se da sua própria incompetência ou incapacidade de governarem.
Afinal queixam-se de quê?

Estremoz tem mais encanto

Veja aqui um vídeo sobre Estremoz

Ciência na Rua - 2011





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CASA PROCURA-SE



CASA, PROCURA-SE

Ando procurando casa,
Quero mudar este Verão –
A alma já me extravasa:
É pequena esta morada
Para tanto coração.

Vou visitando os olhares,
Em busca de novo abrigo –
Se comigo te cruzares,
Prende-te aos meus vagares
Nesta via que prossigo.

Deixa que na tua pele
Minha alma pouse os lábios –
E que esse beijo tão breve
Pra dentro de ti me leve
E acalme os meus cuidados.

Tua alma é arejada,
Cabem lá as minhas dores?
Vou aí fazer pousada,
Se tudo nela me agrada
E paciente tu fores.

Minha alma às vezes acorda
(E não tem hora nem dia)
A velha dor sempre nova,
E dentro da dor soçobra –
Queres esta companhia?

A de um velho coração
Que anda procurando casa –
Que quer outra habitação,
Com alicerces no chão
E por telhado uma asa?

Mas onde esta dor profunda
Possa caber à vontade –
E encontrar em ti ajuda,
Que a dor dilua e cubra
Da ternura que te invade.

Queres este velho poeta
Que continua menino
E na alma sempre inquieta
A dor do mundo projecta,
E a outra, do seu destino?

Dá-me só a tua mão
Pra que a ternura se acenda –
Teus olhos logo dirão,
Se avanço na instalação –
Depois, discute-se a renda.

Posso pagar-te em poemas?
Um por dia, chegará? –
Só quero que tu entendas
Que melhores pagas ou prendas
Do que as palavras, não há.

Nada mais tenho pra dar-te
Do que esta escrita empenhada –
Com maior ou menor arte,
Contigo tudo reparte
Meu estro em tua morada.

Mas se ninguém me quiser,
Se minha alma é excessiva,
Há sempre casa e mulher
Onde o poema estiver –
Onde ele vive, que eu viva.

António Simões
(do livro a publicar: Poemas Circulares: Moradias e Navegações)

COSÌ FAN TUTTE!


Così Fan tutte foi a ópera levada à cena no Teatro Bernardim Ribeiro, em Estremoz, totalmente produzida no Alentejo pela Contemporeaneus, com sede em Estremoz, numa versão contemporânea de qualidade, tal como a orquestra.
Num teatro com características acústicas únicas, que permitiu que a representação fosse realizada sem recurso aos meios sonoros, o que demonstra a qualidade do teatro, para além de ser dos poucos do interior do país que dispõe de fosso de orquestra.
A sala cheia, totalmente esgotada, demonstrou que existe público para este tipo de espetáculos no interior do país e que, se mais houvesse, mais público teria. É esta uma demonstração plena da vitalidade da sociedade civil do interior, pese embora todos os problemas de desertificação a que temos vindo a assistir ao longo dos anos.
Tive o prazer de assistir a esta ópera e de, mais uma vez, ouvir a música sublime de Mozart, génio inigualável.
Mas esta representação trouxe-me à memória outros não menos grandes espetáculos que ocorreram em Estremoz, realizados e organizados pela ETMOZ, presidida pelo Senhor Eng. José Domingos Morais, os Concursos Internacionais de Canto Tomás Alcaide.
Tomas Alcaide um dos nossos maiores cantores líricos de renome internacional, foi o mote para a organização de um concurso internacional de canto lírico, em Estremoz, sua terra natal, que trouxe a esta cidade uma grande quantidade de cantores internacionais para nele participarem.
Estremoz foi o palco internacional do canto lírico nos dois concursos que se realizaram, projectando-se internacionalmente pela música, tornou-se conhecida por esse facto, para além do júri internacional que presidia ao concurso.
Foram dois grandes momentos altos de cultura em Estremoz, num concurso que durava uma semana, desde os ensaios à final, todos eles realizados no Teatro Bernardim Ribeiro, que, tal como aconteceu nesta ópera, estava totalmente cheio, mesmo durante os ensaios que se realizavam em dias de semana.
Isto é a mais pura demonstração da existência de público para este tipo de eventos, com a presença das mais variadas pessoas e faixas etárias, pelo que não se pode afirmar que sejam espetáculos de elite.
Mas, como acontece em Portugal, tudo o que é bom acaba depressa, quando alguém do poder público sente que pode aproveitar eventos desta natureza, começando a criar situações que levam a um desfecho infeliz, perdendo-se todo um trabalho de enorme valor e de valorização da terra.
Um concurso que teve uma aceitação internacional e nacional de grande relevo, poderia ser hoje, o ponto de encontro do canto lírico a nível internacional, que, para além de projectar Estremoz no mundo, conferia-lhe um inegável valor cultural, ganhando com ele.
Estremoz seria hoje uma referencia do canto lírico, no contexto internacional, ganhando toda a economia local, em todas as suas vertentes, se tivesse sabido preservar a continuidade da realização do Concurso Internacional de Canto Tomás Alcaide.
É caso para dizer: così fan tutte menos Estremoz!

De que lado está este governo?

Face à terrível crise criada pelos especuladores financeiros, multimilionários dos EUA e de França mostram-se disponíveis para devolver à sociedade e aos mais pobres aquilo que lhes retiraram durante décadas.
Por cá Américo Amorim afirma que não é rico mas apenas “um trabalhador”…
O governo do PSD e CDS que com toda a naturalidade nos vão buscar ao bolso metade do 13º mês, mais uns trocos no IVA e no IRS, recusa-se a taxar as grandes fortunas.
Paga o mais pobre e a classe média.
Segundo dados estatísticos de 2010 as 31 maiores fortunas do nosso país somavam em conjunto um património de mais de 25 mil milhões de euros.
Apenas 1% deste valor dava para construir 4 aeroportos de Alcochete por ano…
Esta direita que se diz popular e se “embrulha” em planos assistencialistas (até a Igreja já os criticou…) de descontos no gás e na electricidade para os “pobrezinhos”, mais valia que tivesse a coragem de ir buscar o dinheiro onde o há, aplicá-lo a dinamizar a economia, a criar emprego e a restituir a dignidade às pessoas.
Só nos últimos meses houve um acréscimo de dezenas de milhar de novas solicitações de Rendimento Social de Inserção, o governo vem dizer que em 2012 ainda vai ser pior do que este ano e, por fim, veio o país a ter conhecimento de mais um buraco financeiro devido a mais um magnífico exemplo do que é um Governo PSD a governar…
Metade do 13º mês de quem trabalha vai direitinho para a ilha cor de laranja…
Mas mesmo perante este cenário de catástrofe a direita recusa-se a taxar os mais ricos.
Este não é um governo para salvar a economia, é um governo para afrontar quem trabalha!

Museu Ferroviário

Luis Mourinha abriu mão do Museu Ferroviário e isso não é um bom sinal para candidatar Estremoz a Património Mundial…
Nos últimos anos não tem havido uma focalização dos executivos municipais naquilo que é importante para um concelho do interior: movimentar a economia e atrair culturalmente os jovens.
Estremoz tem vivido ultimamente de obras de fachada. Tudo parece ser feito no centro da cidade. As freguesias rurais e as zonas mais desfavorecidas continuam a desmoronar.
E o que faz a Câmara? Recupera a Praça de Touros…
O que é verdadeiramente urgente é um plano de recuperação das casas degradadas (onde a autarquia pode ter um papel relevante e decisivo) que dê emprego aos pequenos empresários individuais e aos desempregados/as do concelho.
Em segundo lugar é preciso colocar Estremoz “no mapa”. Veja-se o exemplo do Crato, de Marvão, de Campo Maior, de Redondo e de tantos outros sítios onde as iniciativas municipais são verdadeiras romarias.
Com uma taxa de desemprego nos 13%, com a taxa de natalidade a descer, com a fuga para o litoral e estrangeiro a crescer e consequentemente a desertificação a aumentar, os últimos executivos camarários não conseguiram ir mais longe do que investir os parcos meios dos impostos municipais em estudos megalómanos para reconversões do Rossio, avenidas novas, recuperações de praças de touros e compra de imóveis que só fizeram sentido para quem os vendeu…
O Bloco de Esquerda tem insistido na revitalização da economia porque sabe que é a única medida que pode “dar a cana” em vez do peixe a quem precisa de trabalhar.
Porque Estremoz são as pessoas…

Plano de Emergência Social

Em primeiro lugar o Governo PSD/CDS apresenta um programa até 2014: quererá isto dizer que vamos viver em “emergência social” até essa data? Quatro anos?
Será coincidência com a data das próximas eleições?
Em segundo lugar porquê fazer caridade quando o que o país precisa é da economia a funcionar?
Metades dos desempregados não recebem subsídio de desemprego. A maioria dos empregados fica-se pelo salário mínimo. Os reformados vêem congeladas as pensões. Os jovens só arranjam empregos precários e a recibos verdes, e o ministro do CDS não vê outra solução do que atribuir cerca de 11,00 € por mês aos indigentes…
As cantinas das IPSS ficam dispensadas da ASAE, isto é, limpeza e asseio só para os mais afortunados…

Os infelizes que recebem o Rendimento Mínimo vão ser obrigados a trabalhar fazendo assim baixar ainda mais os salários por via desta concorrência “asiática”…
Os desempregados vão ver aumentado o Subsídio de Desemprego (isto é para rir de certeza…)…
Mas o que o país precisa, é de medidas de carácter económico que nos tirem da crise conforme prometeram!
Não precisamos de subsídios, precisamos de empregos!
Mais Justiça e mais Economia!
Afinal quem ganhou as eleições com promessas de solução dos problemas ainda só apresentou três medidas: Aumentar os impostos para os mais pobres, cortar no 13ª mês a quem trabalha e fazer caridadezinha…
Só já falta mesmo a esposa do Américo Tomás a presidir aos chás de caridade…


A reforma do País

Somos daqueles que há alguns anos considera que o país precisa de uma reforma administrativa. A evolução tecnológica, a melhoria da rede viária e as novas formas de gestão levam a que um novo modelo administrativo e de organização territorial seja definido de forma a que possamos ganhar escala nas decisões e uma eficiente melhoria na resolução dos problemas das populações.
Depois de alguns anos com assunto ser “discutido”, ou pelos menos a ser lembrado, em algumas reuniões políticas do partido que suportava o anterior Governo, com defensores e adversários de uma reforma territorial e administrativa, o actual Governo parece querer seguir em frente com esta ideia.
O municipalismo pós 25 de Abril de 1974 tem tido um papel importantíssimo na melhoria da qualidade de vida dos portugueses, como é reconhecido por toda a gente, mas torna-se evidente a necessidade de um novo modelo.
Mas esta reforma não poderá ser encarada como uma “cartada” política num momento de grave crise financeira, nem devendo só ser encarada como uma melhoria na eficácia e eficiência na aplicação de recursos públicos, ela terá de ser uma reforma organizacional e estrutural do país.
Não temos um modelo definido de organização territorial, e pensamos que com os novos tempos e a evolução que o país sofreu ao longo destes anos de democracia, um bom inicio para uma eficiente reforma poderá passar pela união de freguesias e municípios, não pela sua extinção. Pensamos no entanto que tal passo deverá ser objecto de discussão na sociedade, dando assim um grande contributo para a consolidação da democracia e para que esta reforma seja compreendida e não imposta.

A oposição

Quando a oposição anda á deriva, seja num governo nacional seja local, todos fazem, oposição e governação, um mau mandato. Quem governa corre o risco de amolecer e quanto mais activa for a oposição, tendo uma postura séria e não de política de bota abaixo, mais quem governa afina a sua “imaginação” na governação, ganhado essencialmente a democracia e os cidadãos.
Uma oposição fraca, além de não espicaçar o governo, não se consegue definir como alternativa a esse mesmo governo e atingir o seu grande objectivo que é governar.
Quando falta uma oposição que tenha um verdadeiro projecto alternativo para oferecer aos cidadãos, em última instância são estes que perdem, por falta de debate e de políticas alternativas.
Não há oposição que consiga chegar ao governo se não plantar as sementes de uma alternativa e de novas políticas muito antes do período eleitoral.
Sem o incansável trabalho de fundo de divulgação de ideias da oposição, dificilmente se derrota que está no poder, a não ser por grande desgaste deste. Quando a oposição chega ao poder muitas das medidas que pode vir a tomar deixam de ser consideradas radicais se anteriormente já houve uma preparação. Acima de tudo a oposição terá de chegar ao poder pela batalha das ideias, mesmo se tiverem um custo elevado nos primeiros momentos, mas tem de ter ideias, não pode ter medo de as ter e de as apresentar.

Parabéns Estremoz

31Ago1926 - 31Ago2011

MENTALIDADES!


Eis que se agigantam as vozes dos velhos do restelo sobre a diminuição do valor da indemnização a pagar em caso de despedimento ilícito, único que releva para o efeito, decorrente de uma visão marxista das relações laborais, de guerra permanente contra os malvados dos patrões.
Nos outros casos, como o despedimento por acordo o valor sempre foi negociado, portanto a questão não se coloca. Nos casos de insolvência da empresa, todos sabemos que quando a mesma é declarada insolvente, já nada resta para pagar.
A questão em causa é, fundamentalmente, política e de origem marxista que ainda domina todo o sistema jurídico do direito laboral português, fruto da dominação do PCP no pós 25 de Abril e tem conseguido manter-se até hoje
Há, pois, que mudar a mentalidade e a forma de pensar as coisas, e colocar a tónica na produtividade e na criação de riqueza, em vez da defesa de interesses corporativos dos sindicatos, que muitas vezes têm sido prejudiciais para os próprios trabalhadores.
A mentalidade de um emprego para a vida, quer se trabalhe ou não, quer se produza ou não, colocando em igualdade de circunstâncias os trabalhadores que trabalham e produzem com aqueles que nada fazem e que se limitam a arrastar-se pelas instalações ou a apresentar sucessivos atestados médicos tem que acabar de uma vez por todas.
Tem sido esta mentalidade uma das grandes culpadas do estado de não produção e de não criação de riqueza a que chegámos, a par dos entraves e obstáculos que a própria legislação laboral coloca à dinâmica evolutiva do mercado de trabalho.
Se queremos, de facto, um país que crie riqueza e produza para, através dela criar bem-estar económico e social, a legislação laboral tem que ser pensada sob o ponto de vista de um instrumento ao serviço do país e do seu desenvolvimento económico.
A legislação laboral não pode, nem deve, estar ao serviço de uma ideologia e, principalmente, de uma ideologia marxista que já provou o seu total e absoluto colapso, em que o Estado tem obrigação de empregar todos os trabalhadores.
Quem tem que criar emprego é o sector privado, devendo o Estado criar as condições para que o mesmo surja, se desenvolva e obtenha resultados que projectem o país e se alcance um nível de bem-estar económico e social aceitável. Não é isso, de todo, a que tem acontecido.
Todos sabemos que um trabalhador que é bom, que trabalha e produz não é despedido pela entidade patronal, mas têm sido igualados àqueles que nada fazem e nada produzem, pela protecção legal que estes últimos têm tido.
É esta mentalidade igualitária da mediocridade e da mediania que tem que ser invertida se queremos, de facto, que o país cresça, produza e se desenvolva, deixando de tratar de igual forma o que é diferente.
O Estado não é pai de ninguém, nem temos que ficar à espera que ele nos resolva os nossos problemas, decorrentes das nossas próprias opções e decisões de vida; temos que assumir as responsabilidades das nossas próprias decisões.
Temos que saber ser independentes e promover uma cultura de mérito e de trabalho, porque é isso que nos distingue e dignifica enquanto pessoas. Esta alteração será uma importante forma de alterar a mentalidade vigente, premiando o mérito e o trabalho.

FORAM-SE 1344!


A notícia saiu na última edição deste jornal, sem surpresa para mim, embora com tristeza a tenha lido, pois é o resultado duro, mas objectivo, do que não foi feito em prol do desenvolvimento de Estremoz.
O concelho de Estremoz perdeu 1344 habitantes em 10 anos! Nada que não fosse previsível em face dos sucessivos executivos camarários que nada fizeram para inverter a desertificação humana, a que vimos assistindo plácida e calmamente sentados, como quem vê passar o tempo.
Mas não são só os executivos camarários os culpados, porque o governo central também o é e de que maneira, pois a aposta na litoralização do país tem sido por demais evidente ao longo dos últimos anos.
Este resultado poderia ter sido invertido se tivessem sido tomadas as medidas necessárias para que tivéssemos crescimento no interior do país e, nomeadamente, no concelho de Estremoz.
Basta analisarmos o que foram as políticas traçadas pelos executivos camarários nos últimos dez anos para chegarmos à conclusão que tudo foi feito para que este resultado se tornasse inevitável, quando poderia ter sido, senão evitado, pelo menos minorado.
Nada foi feito em prol do desenvolvimento económico do concelho, na atração de empresas criadoras de riqueza que, permitissem criar expectativas de vida às pessoas e equacionar o seu futuro no concelho.
Preferiu-se o investimento em obras públicas de mais do que duvidosa rentabilidade e necessidade, em vez de se criarem as condições para que a iniciativa privada criasse riqueza. Muitas vezes afastaram-se interessados para que a Câmara não perdesse o poder e o controlo sobre as pessoas que dela dependem para ter um emprego.
Não se criaram as condições fiscais para incentivar as pessoas a não partir em busca de um melhor lugar que lhes dê perspectivas de futuro e realização profissional, obrigando-as a partir, na ânsia da necessidade momentânea de dispor de dinheiro para pagar despesa pública sem utilidade nenhuma.
Não conseguiram, até hoje, os sucessivos executivos camarários, traçar objectivos de médio longo prazo para inverter a desertificação humana do concelho de Estremoz, pelo que o resultado só poderia ser este. Tal como não quiseram abri-lo à iniciativa privada para não perderem poder.
Mas o desinvestimento e a total ausência de preocupação por parte do governo central quanto a esta questão foi determinante, abandonando à sua sorte todo o interior do país porque não lhe dá votos.
Pela primeira vez ouvi um Ministro das Finanças preocupar-se, a sério, com o interior do país, ao propor drásticas medidas fiscais de incentivo à inversão da desertificação, ao afirmar que o regime fiscal do interior deveria ser de metade em relação ao do litoral, isto é, a taxa dos impostos deveria ser de metade em relação à do litoral.
Foi imediatamente criticado pelos litoralistas e por todos aqueles que não perceberam o alcance e as consequências positivas da afirmação.
Haja alguém que perceba a destruição que tem sido feita ao interior de Portugal e que tenha a coragem de o afirmar publicamente com propostas drásticas para estancar esta hemorragia que sangra a olhos vistos há mais de dez anos.

Pensar a militância partidária

Está eleito o novo secretário-geral do Partido Socialista tendo a escolha da maioria dos militantes do PS que votou recaído em António José Seguro, o desfecho era esperado e não causa grande surpresa.
O preocupante nestas eleições do Partido socialista, que corresponderam ao que se passa em outros partidos da nossa democracia, foi o número de votantes, cerca de 35 mil, que correspondem grosso modo a 30% dos militantes do PS. Quando em causa estava a eleição do secretário-geral do maior partido da oposição, num acto em que não havia lista única, votarem somente 30 % dos 116 mil militantes do partido, deve ser motivo de reflexão sobre a participação dos portugueses na vida política e partidária.
Numa eleição em que o PS procura um novo caminho depois de 6 anos de governo os militantes alhearam-se deste acto? Os militantes estão insatisfeitos com a forma de actuação do PS e afastaram-se da militância? Poderíamos continuar a colocar uma série de questões e a todas elas poderíamos ir buscar uma resposta para as interrogações ou para o “ses” de tão baixa participação.
A real resposta pode ser muito mais profunda que a desilusão de uns quantos e o afastamento de meia dúzia. E significa que na realidade os militantes efectivos do Partido Socialista, como de outros partidos, não são hoje os que constam dos documentos oficiais. Este assunto daria pano para mangas, ou seja uma discussão interminável mas necessária.
Há a necessidade urgente, embora as nossas atenções estejam hoje voltadas para as questões económicas e para a grave crise financeira que se abate sobre a Europa, de rever todo o processo de adesão e de manutenção de militantes nos partidos, sob pena de vivermos uma ilusão de participação democrática nos partidos políticos em Portugal.

A REFORMA!



Origem da imagem. http://economico.sapo.pt


Todos conhecemos a Suíça e todos aceitamos que é considerado um dos países do mundo que melhor satisfaz as condições sócio-económicas da sua população, gerando um grande sentimento de bem-estar.

É um país que é considerado como aquele em que a sua população sente grande satisfação das suas necessidades por parte do Estado, quer na saúde, quer na educação, quer na segurança social e no apoio aos mais idosos e às suas condições de vida.

É pois um bom exemplo que devemos reter, para efeitos de aprendermos como resolveram a questão da segurança social, o problema da sua sustentabilidade, do regime de reformas e dos apoios sociais atribuídos pelo Estado.

O segurança social Suíça assenta na fixação de um tecto máximo do valor das pensões de reforma e na impossibilidade de se poder receber mais do que uma pensão de reforma, tendo fixado um tecto máximo do valor da pensão de reforma em €: 1.700,00, sendo obrigatória a constituição de PPR’s pelos trabalhadores.

É isso mesmo, ninguém recebe mais do que €: 1.700,00 de pensão de reforma pagos pela Segurança Social Suíça, que depois será complementada pelos Planos Poupança Reforma feitos pelos trabalhadores.

A fundamentação deste tecto máximo, tem, não só que ver com a sustentabilidade do sistema, mas para libertar dinheiro para outras prestações sociais, nomeadamente, para as mães que não trabalham para poderem criar os seus filhos, bem como para que essas disponibilidades financeiras sejam redistribuídas pelas pensões mais baixas.

Olhando para estes exemplos e vendo o que se passa em Portugal podemos concluir que muito há a fazer para contribuirmos para uma maior justiça na redistribuição das disponibilidades financeiras da Segurança Social portuguesa.

Desde logo impõe-se a criação de um tecto máximo do valor das pensões de reforma que deverá ser complementado com a constituição de planos poupança reforma pelos trabalhadores, para que, à semelhança do que acontece na Suíça, o Estado possa ter disponibilidades financeiras para redistribuir, quer pelas pensões mais baixas, quer por outro tipo de apoios sociais, dando uma melhor qualidade de vida aos beneficiários.

Deve, também, ser definida a regra da proibição de cumulação de pensões de reforma, sem qualquer excepção, principalmente entre os vários organismos do Estado que tenham regimes especiais de reforma que não estejam englobados na Segurança Social.

Claro que a esquerda dirá que isso é inaceitável e que os trabalhadores ficam a perder, etc, etc, naquele que é o seu costume de acharem que defendem os direitos dos trabalhadores, mas que, na verdade, não defendem.

Basta olharmos para o regime vigente na Suíça para verificarmos que os trabalhadores não se sentem prejudicados nem excluídos dos benefícios pagos pelo Estado, nem vemos ou ouvimos reclamações sobre a sua falta de protecção.

A reforma da Segurança Social não pode ser vista de forma egoísta, como se fossemos os únicos beneficiários, pois temos que a perspectivar para todos aqueles que hoje começam a trabalhar, garantindo-lhes a sua reforma.

O desmantelamento do Museu Ferroviário em Estremoz

Veja a notícia aqui...
É triste!... Pode parecer um desabafo fácil mas há CULPADOS disto e foram de dois tipos: (1) foram os que pensaram mal e nada fizeram, ou seja, exactamente aqueles que disseram e escreveram que o caminho-de-ferro (eu ainda escrevo sem ligar pevide ao A. Ortográfico) "espartilha o desenvolvimento da malha urbana da cidade" (o anterior executivo camarário); e (2) aqueles que nem sequer parecem dotados do privilégio do pensamento e que, portanto, ou fazem mal ou fazem pior (o actual executivo camarário).
Se tivessem protestado, se tivessem tentado encontrar outras soluções... enfim, sempre diríamos "pelo menos, tentaram!". Mas não! Não só não fizeram nada que defendesse o nosso património histórico e cultural, a nossa memória colectiva, como fizeram exactamente o contrário: contribuíram para esta situação, facilitando-a sem qualquer rebuço de consciência.
Eu, pela minha parte, estou de consciência tranquila: andei a pregar no deserto mas lutei pelos meios que tinha ao meu alcance e que podem ser lidos aqui, aqui, aqui e ainda noutros sítios, nomeadamente nas actas da Câmara Municipal de Estremoz onde me pronunciei repetidas vezes contra este desfecho.

Estremoz merece mais!

Fazer hoje um balanço destes primeiros 20 meses de gestão autárquica de Luis Mourinha e do MIETZ terá de ser, objectivamente, fazer um balanço do programa que propuseram aos estremocenses.Essa consulta tem-se revelado um autêntico anedotário…
A começar pela prioridade das prioridades: água, saneamento e resíduos. A propósito, consulte-se o discurso de Mourinha na tomada de posse: a grandiloquência não escondeu a desorientação.
Das 85 medidas propostas no seu programa (impossíveis de analisar num artigo deste tamanho) nenhuma foi implementada. Outras regrediram ainda…
Por exemplo:
1. “Recuperar o diálogo com os funcionários da autarquia” significa para o MIETZ perseguir, instaurar processos, dividir e afrontar publicamente.
2. “Reabilitar áreas urbanas degradadas” quer dizer deixar cair a cidade aos poucos.
3. “Melhorar e modernizar os sistemas de limpeza…” implica que aos Domingos (numa altura em que o calor e a afluência de turistas exigem essa recolha) o lixo e os maus cheiros se acumulem por toda a cidade.
4. “Colaborar com todas as forças vivas do Concelho” quis dizer o ataque baixo e soez contra uma das associações que mais prestigiam Estremoz: a LACE.
E assim por aí adiante…
Não vou falar aqui de “Apresentar a candidatura de Estremoz a Património Mundial” pelo ridículo que representa para o Concelho, mas gostava de salientar que a única proposta em que a autarquia deu passos importantes (embora já tenha tropeçado várias vezes) foi na recuperação da Praça de Touros.
Vinha esta proposta na secção Educação, Cultura e Desporto… é notável.
Mas quando Mourinha propôs “Apoiar a recuperação e dinamização da Praça de Touros de Estremoz” não disse que era para o fazer com dinheiros de reabilitação urbana, desviando recursos da recuperação das casas dos mais carenciados.
Há no entanto uma frase no programa do MIETZ cada vez mais actual: ESTREMOZ MERECE MAIS !

Outra vez o (Des)Acordo Ortográfico

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Depois de tudo quanto já foi dito, debatido e rebatido sobre o incorrectamente designado "acordo" ortográfico, acho redutor considerar-se que há "tipos" - por mais pertinentes que sejam as razões que avançam para não aderirem, no todo ou em parte, aos preceitos da dita reforma ortográfica - que são saudosistas e que recusam a ideia de mudança.
Ora aí está o argumento demolidor das mentes supostamente evoluídas, alegadamente superiores (porque aceitam a mudança) arremessada contra o "conservadorismo" dos que recusam mudar apenas porque não concordam. É, de facto, um argumento “elevado” que parece esconder a falta de razões mais ponderosas para justificarem técnica e fundamentadamente os motivos da sua adesão ao “acordo”. Revela também alguma falta de tolerância para com as diferenças de opinião. Lamentável. Escusado.
(A minha opinião sobre o acordo ortográfico ficou expressa aqui:

O (IN)DEPENDENTE!


Há uns anos atrás o (in)dependente concorreu às eleições autárquicas e, nessa altura teceu várias críticas aos partidos políticos, ao seu funcionamento e à forma como agem em relação às pessoas e ao Estado.
Asseverou mesmo que os partidos políticos eram organizações em declínio que mais tarde ou mais cedo seriam ultrapassadas pelos movimentos de independentes, pois estes é que eram os verdadeiros representantes da sociedade civil, sem os vícios dos partidos políticos.
Dois anos volvidos verificamos que o (in)dependente precisou dos partidos políticos para resolver assuntos que, segundo afirmou, de outra forma não poderiam ter sido resolvidos e que, sem eles o projecto não seria concluído.
O (in)dependente porque precisava de um despacho da REFER e duas assinaturas resolveu apoiar os partidos políticos, mais concretamente o PS, apoiando Sócrates às legislativas, por ter conseguido o tal despacho e as duas assinaturas!
Passou o (in)dependente a dependente do PS, assumindo o seu apoio a uma candidatura partidária, cujo resultado foi uma estrondosa perda, ficando, portanto, associado à derrota eleitoral de Sócrates, porque a ela se ligou voluntariamente.
Tendo o (in)dependente feito duras críticas ao PS e aos eleitos do referido partido, incluindo os do então governo PS, não podia apoiar quem tanto criticou, e, diga-se com razão, porque todos conhecemos o descalabro em que o PS colocou Portugal e o concelho de Estremoz.
Que o (in)dependente resolvesse a questão do despacho e das assinaturas com o então governo PS é natural, posto que era o governo em exercício, mas daí a dar como troca o seu apoio a uma candidatura partidária, vai uma incongruência do tamanho do mundo.
Não se pode criticar os partidos porque se entende que não representam a sociedade civil e depois porque se precisa deles passa-se a apoiá-los, e a justificação da defesa de Estremoz não é aceitável, porque Estremoz não depende dos partidos.
E agora, após a estrondosa derrota do candidato que o (in)dependente apoiou, vai apoiar o governo de coligação PSD/CDS a bem do futuro de Estremoz?
Com esta sua atitude o (in)dependente deu uma machada fatal no movimento que ele próprio criou, ao mostrar a sua dependência dos partidos políticos e, consequentemente, ao mostrar que o movimento independente, afinal, precisa dos partidos políticos, aquelas organizações em declínio.
O estrago provocado por esta atitude nos eleitores que acreditaram num movimento que se supunha independente ainda estarão por contabilizar, mas que foi um forte revês na sua existência, lá isso foi.
A partir deste momento, o (in)dependente nunca mais será visto como tal.
Percebemos que o (in)dependente, afinal, precisa dos partidos políticos para governar e que só através deles e do seu apoio aos mesmos conseguirá resolver os problemas de Estremoz.
O (in)dependente acabou!

Sobre o encerramento de escolas em Estremoz


A desertificação a que o nosso Alentejo está sujeito tem raízes na falta de emprego para os jovens, na falta de perspectivas, na falta de futuro.
Houve nos anos 30 e 40 do século passado migrações dos campos para as cidades do interior, criando, à época, problemas urbanísticos ainda hoje visíveis nas nossas cidades.
Nos anos 50 e 60 os nossos jovens foram obrigados a emigrar para fugir à guerra colonial ou simplesmente para arranjar o trabalho e o sustento que o salazarismo lhes negava.
Já nos anos 70 e 80 as vagas migratórias internas se começaram a dirigir em força para o litoral onde ainda havia emprego.
Mas estas movimentações da nossa juventude em busca de trabalho ou para estudar numa universidade começavam nos nossos 18 anos, não antes.
O governo Sócrates haverá de ser lembrado como tendo tomado medidas que ensinaram crianças de tenra idade a abandonar a sua aldeia para irem à escola na cidade.
Estas medidas que só visam cortar despesas necessárias acontecem porque o governo não teve coragem de ir buscar o dinheiro onde o havia (e continua a haver).
O interioricídio começa precisamente aqui: as aldeias começam a ser abandonadas aos 6 ou 7 anos de idade…
Já só falta fazer um Mega-Agrupamento em Lisboa e levarem as nossas crianças para lá e traze-las nas férias para conhecer a terra e a família.
Assim como assim os filhos dos alentejanos já vão nascer a Lisboa e a Badajoz, é apenas mais uma machadada na nossa identidade…
Vi muita gente do PSD e do CDS a mobilizar-se e a criticar estas medidas. Tem agora uma boa hipótese de as fazer andar para trás, ou será que a troika não quer?

PPC

A primeira vez que dirigi a palavra a Pedro Passos Coelho foi para discordar da posição que no momento assumia. Todavia, ao contrário dos demais que o acompanhavam, PPC foi o único que entendeu como pertinente a mensagem por mim veiculada e foi também o único que teve a humildade de rebater os meus argumentos, contrapondo a sua própria visão. Enfim, apesar de não termos concordado em tudo, ganhei respeito a alguém que não temia o debate político e que descia do pedestal para falar de igual para igual com quem o confrontava. Pelo contrário, de Manuela Ferreira Leite, também presente nessa ocasião, fiquei com uma impressão negativa… e ainda subsiste.
Pouco tempo depois PPC abandonou a política activa, permanecendo afastado das lides partidárias por vários anos. Regressou quando Marques Mendes assumiu a liderança do PSD. Mais uma vez estávamos em campos opostos. Eu não conseguia ter boa impressão de alguém que um dia disse – quando era Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do Governo de Cavaco Silva – que as pensões de miséria em Portugal tinham acabado com o aumento de umas míseras centenas de escudos que acabava de anunciar. Mas enfim, apesar de Marques Mendes não merecer a minha simpatia, não deixei de reconhecer que havia naquela direcção do PSD uma pessoa que respeitava. Porém, por pouco tempo: em Janeiro de 2006 Passos Coelho abandonou o seu cargo de vice-presidente do PSD e voltei a não me sentir minimamente representado naquela direcção.
Com a demissão de Luís Filipe Menezes – que apoiei no confronto com Marques Mendes (segundo o princípio do “mal menor”) – Passos Coelho avançou pela primeira vez para a corrida à liderança do PSD. Para mim a escolha era óbvia: quem era o candidato que sempre rejeitou a prática de golpes indignos para minar o terreno dos adversários? Quem foi que preferiu apresentar-se a sufrágio suportado apenas pela força das suas ideias? Aceito muito bem as diferenças de opinião mas não tolero falhas de carácter.
Não foi à primeira, foi à segunda. Fui e voltei a ser o seu mandatário em Estremoz nas eleições internas do PSD, assim como participei nos eventos por ele promovidos com vista à conquista da liderança do partido. Da sua parte, por seu turno, contra ventos e marés, disponibilizou-se para vir apoiar a minha candidatura autárquica a Estremoz… evento que não se realizou (por razões que agora não vêm ao caso) mas que, mesmo que se tivesse realizado, também não seria por isso que as eleições locais teriam um desfecho diferente… de qualquer modo, registei com agrado o seu gesto.
Neste fim-de-semana, Pedro Passos Coelho ganhou as eleições legislativas. Vai ser o nosso próximo primeiro-ministro. Desejo que tenha muito sucesso… para bem de todos nós. Boa sorte Pedro! Boa sorte Portugal!
Publicado na edição de 09Jun2011 do jornal "Brados do Alentejo";
Também publicado em ad valorem;
A imagem foi colhida no sítio para o qual aponta a respectiva hiperligação.

Nota de Imprensa do BE - Évora sobre os últimos resultados eleitorais


NOTA DE IMPRENSA



Estas eleições consubstanciam uma grande viragem à direita do eleitorado português.

A governação de Sócrates que nunca se distinguiu das políticas de direita acaba por ser vítima das suas próprias políticas.
O recuo da esquerda é o reflexo do medo que reina nas classes populares. O medo de perder o emprego, o medo de não pagar a prestação da casa, o medo de não haver futuro para os seus filhos.
E o medo nunca foi bom conselheiro…

Os ditames do FMI (ocultados durante toda a campanha eleitoral) acabam assim por ser referendados.
Mas nem por isso deixam de ser preocupantes as medidas preconizadas pela finança internacional e pela sua quinta coluna portuguesa: PS, PSD e CDS


Sócrates demite-se mas o PS vai honrar os seus “compromissos” com a Troika. Vamos ter mais do mesmo durante mais alguns anos.

O Bloco de Esquerda de Évora continuará a sua luta de sempre ao lado de quem mais precisa. Na Assembleia Municipal de Évora, nas associações, nos sindicatos, continuaremos a trilhar o caminho daqueles e daquelas que nos deram a sua confiança.

Com um grupo parlamentar mais reduzido continuaremos a luta de sempre: por quem mais precisa e pela unidade da esquerda.

O Bloco de Esquerda de Évora agradece aos seus candidatos, aderentes e simpatizantes pela magnífica campanha que desenvolveram e pelos passos seguros que souberam dar no caminho do reforço da organização e do empenho político por dias melhores.

Legislativas 2011 - Resultados eleitorais no concelho de Estremoz



As eleições foram ganhas no concelho de Estremoz pelo PSD, seguindo-se PS, CDS-PP, CDU e BE. Relativamente às eleições legislativas de 2009, as variações nas votações foram:

- PSD (+ 375 votos)
- CDS-PP (+107 votos)
- PS (-717 votos)
- BE (-700 votos)
- PCP-PEV (-154 votos)

Os deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Évora foram:

- Pedro Augusto Lynce de Faria (PSD)
- José Carlos das Dores Zorrinho (PS)
- João Guilherme Ramos Rosa de Oliveira (PCP-PEV)

A nível distrital o partido mais votado foi o PSD, seguindo-se PS, PCP-PEV, CDS-PP e BE. 


FONTE


Lançamento do nº 7 da revista "Nova Águia"

Eu voto Bloco de Esquerda!

Hernâni Matos
Membro da Comissão de Apoio à Candidatura Distrital do Bloco de Esquerda

Encontro de Poetas Populares nos Arcos

O que espero do próximo Governo?


Infelizmente não espero nada de bom.
A campanha de terror lançada sobre o povo português sobre a inevitabilidade da “ajuda” do FMI condiciona como nunca o voto. Massivas campanhas de imprensa fazem-nos crer que não há alternativa. Mas há.
Francisco Louçã propôs a renegociação da dívida (seguido por outros economistas de renome nacional e internacional), o caso grego mostra à saciedade que assim deveria ser.
A seguir a este “empréstimo” (só em juros iremos pagar mais de 30 mil milhões…) outro virá para pagar o primeiro…
Isto não vai acabar tão depressa.
O próximo governo com um misto de amarelo, rosa e laranja, vai aplicar as medidas da Sra Merkell que obedientemente subscrevem e apoiam (soube-se recentemente que os três partidos do costume assinaram de cruz sem sequer conhecerem a versão final).
Estas três versões partidárias só estão com uma dificuldade: fazer acreditar aos portugueses que são diferentes uns dos outros.
Qualquer deles que forme governo vai aplicar as mesmas medidas.
Mas há alternativa. Renegociar a dívida, refazer o aparelho produtivo, criar emprego, criar riqueza e distribui-la com justiça.
Porque o que vamos decidir nestas eleições é isso: justiça na economia ou a continuação destas políticas contra os mais pobres, agora com medidas ainda mais drásticas escritas em alemão.
Dizem que vivemos acima das nossas possibilidades. Quem? Os reformados? Os precários? Os trabalhadores?
Agora com este acordo Troika/PS/PSD/CDS vamos pagar a dívida que os donos de Portugal criaram em nosso nome.
O próximo governo vai continuar a ser forte com os fracos e fraco com os fortes!

ESTE É O MOMENTO.



Por ti. Por todos. Portugal.
Portugal atravessa uma situação gravíssima que urge mudar no próximo dia 5 de junho de 2011, para que recuperemos a nossa dignidade enquanto Povo e enquanto Nação Independente.
O descalabro em que o PS colocou Portugal é fruto de um comportamento irrealista, de alguém que sonha acordado com uma fantasia que não existe e se nega a reconhecer o óbvio, persistindo teimosamente em achar que tem razão quando o mundo lhe mostra que a não tem.
É, por isso, imperioso mudar de vida, para que Portugal e todos nós, tenhamos alguém que encare os problemas de frente, sem medo da realidade, construindo alternativas concretas para a resolução dos problemas, porque conhece e sente a realidade dura da vida, tal como qualquer um de nós.
Não nos podemos deixar iludir, nem levar por conversas sem qualquer sentido do voto útil e do medo, porque foram essas conversas que nos trouxeram ao descalabro em que nos encontramos, aproveitando-se delas para se perpetuarem no poder.
Este é o momento de assumirmos plenamente as nossa convicções e demonstrarmos que as defendemos verdadeiramente, sem estratégias vãs de utilidade para que outros acabem no poder quando não os queremos lá.
Este é o momento de acabarmos com o medo em que muitos têm sido levados, porque essa estratégia já demonstrou que o medo desvirtua a realidade das coisas e da vida, desvirtuando aquilo em que acreditamos e iludindo quem pensa que representa o que não representa.
Este é o momento de lutarmos por nós próprios e pelo nosso futuro, fazendo valer as ideias em que acreditamos e dando força a quem nos deu a voz.
Este é o momento único na vida de Portugal em que temos que lutar por aqueles que provaram ter coerência, que trabalharam, que tiveram mérito e que nos defenderam contra as arbitrariedades e abusos do poder.
Este é o momento de apostarmos no mérito, no valor, no trabalho e na coerência daqueles que trabalharam para mostrar que há uma alternativa, que há quem nos defenda e que há quem nos coloque, a nós, Portugueses, em primeiro lugar.
Este é o momento de reconhecermos quem trabalhou por nós e para nós, cumprindo o seu programa eleitoral, provando que cumpriu as propostas com que se apresentou às eleições, dando-nos a confiança e a certeza que não votámos em vão.
Este é o momento de não votarmos em quem temos dúvidas ou em quem criou o descalabro em que nos encontramos, não cedendo à eterna chantagem do voto útil e do medo, mas também, porque sempre assim fizemos, pois temos que ter a coragem de assumir a ruptura com quem não se interessou pela nossa sorte e lutar por aqueles que provaram que são capazes de nos defenderem e resolverem os nossos problemas.
Temos que mudar de vida. Este é o momento de dar força a quem nos deu a voz!
Este é o momento de votarmos CDS-PP, por ti, por todos, por Portugal



Luís Assis

Sessão Pública do Bloco de Esquerda, em Estremoz

Encontro de Poetas Populares em São Bento do Ameixial

FIM DE LINHA!

No meio de tantas situações caricatas e curiosas a que temos vindo a assistir, esta é mais uma delas, só que, mais aberrante, por demonstrar o desvario de um desgoverno sem sentido, sem lógica e sem racionalidade.
A linha de caminho de ferro que liga Estremoz a Évora foi toda remodelada, e quando digo toda é mesmo toda, desde travessas aos carris passando pela estrutura de suporte da mesma, depois de terem cortado a ligação com Portalegre.
Inicialmente, no tempo da Secretária de Estado Ana Paula Vitorino, começou por decidir-se pela sua desactivação, mas, depois, dadas as maravilhas do TGV, foi anunciado, aqui em Estremoz, que a linha já não seria desactivada, porque era essencial para fazer a ligação à capital do Distrito e à estação do TGV de Évora.
Perante esta nova decisão, a linha foi toda remodelada. Concluída a obra a linha foi desactivada! É isso mesmo, é inacreditável, mas é a pura da verdade. A linha, novinha em folha, cuja remodelação custou, certamente, largos milhares de euros, foi desactivada, sem mais nem porquê.
Aliás, mesmo que continuasse activa, era uma linha que suscitava curiosidade, posto que à entrada de Évora os carris já tinham sido levantados e substituídos por uma ciclovia, pelo que o fim de linha terminava algures no meio do nada.
Mas, pelos vistos, parece que isso era pouco importante para quem decidiu remodelar toda uma linha que terminava numa estação desactivada em Estremoz e em Évora, no meio do nada!
Perante esta questão há uma pergunta que se impõe: para que se gastaram milhares de euros na remodelação da linha de caminho de ferro Estremoz/Évora, para, logo que a obra terminou, desactivar-se a linha?
Certamente que alguém ganhou dinheiro com a obra, posto que ninguém trabalha de borla, nem compra materiais e contrata pessoas sem ter assegurado o rendimento da obra adjudicada. Certamente que alguém ganhou dinheiro com a sucata proveniente da linha velha, posto que a Refer não ficou com o material.
Até hoje, que eu saiba, ninguém foi responsabilizado pelo dinheiro gasto numa obra que, após terminada não serve para nada. Até hoje, que eu saiba, ninguém foi responsabilizado pela decisão de encerrar a linha onde se gastou tanto dinheiro.
Este é apenas um exemplo do desgoverno que temos tido ao longo destes seis anos, sem que alguém seja responsabilizado pelos desvarios das decisões tomadas e do dinheiro que se gastou com elas.
É preciso não esquecer que o dinheiro gasto é nosso, porque provém dos nosso impostos, e podia ter sido gasto noutro sitio mais útil e melhor aproveitado, em vez de gerar apenas despesa que teve que ser paga.
Este fim de linha é bem ilustrativo do desgoverno PS, que nos levou à situação em que nos encontramos e obrigou ao pedido de ajuda externa, pois o dinheiro que agora nos vão emprestar é o mesmo que este governo gastou durante os últimos seis anos.
É isto que não poderemos esquecer mais.
Não podemos permitir que Portugal tenha um fim de linha!