Estremoz, cidade branca que seduz,/
do Alentejo, jóia preciosa,/
de beleza deslumbrante que reluz,/
trama urbana, larga e afetuosa!//
Por seres notável, irradias luz,/
e escondes, como mulher caprichosa,/
encantos que, conhecidos, fazem jus/
à tua fama de menina airosa!//
Em ti, Estremoz, s'encontra por fim a Paz,/
filha da tua invulgar harmonia,/
de que só a tua placidez é capaz!//
Mas, por entre a tua melancolia,
Estremoz, também soubeste ser audaz/
sempre qu'a roda do tempo o pedia!///
Estremoz, 30 de julho de 2014
Carlos Eduardo da Cruz Luna