Somos daqueles que há alguns anos considera que o país precisa de uma reforma administrativa. A evolução tecnológica, a melhoria da rede viária e as novas formas de gestão levam a que um novo modelo administrativo e de organização territorial seja definido de forma a que possamos ganhar escala nas decisões e uma eficiente melhoria na resolução dos problemas das populações.
Depois de alguns anos com assunto ser “discutido”, ou pelos menos a ser lembrado, em algumas reuniões políticas do partido que suportava o anterior Governo, com defensores e adversários de uma reforma territorial e administrativa, o actual Governo parece querer seguir em frente com esta ideia.
O municipalismo pós 25 de Abril de 1974 tem tido um papel importantíssimo na melhoria da qualidade de vida dos portugueses, como é reconhecido por toda a gente, mas torna-se evidente a necessidade de um novo modelo.
Mas esta reforma não poderá ser encarada como uma “cartada” política num momento de grave crise financeira, nem devendo só ser encarada como uma melhoria na eficácia e eficiência na aplicação de recursos públicos, ela terá de ser uma reforma organizacional e estrutural do país.
Não temos um modelo definido de organização territorial, e pensamos que com os novos tempos e a evolução que o país sofreu ao longo destes anos de democracia, um bom inicio para uma eficiente reforma poderá passar pela união de freguesias e municípios, não pela sua extinção. Pensamos no entanto que tal passo deverá ser objecto de discussão na sociedade, dando assim um grande contributo para a consolidação da democracia e para que esta reforma seja compreendida e não imposta.
Depois de alguns anos com assunto ser “discutido”, ou pelos menos a ser lembrado, em algumas reuniões políticas do partido que suportava o anterior Governo, com defensores e adversários de uma reforma territorial e administrativa, o actual Governo parece querer seguir em frente com esta ideia.
O municipalismo pós 25 de Abril de 1974 tem tido um papel importantíssimo na melhoria da qualidade de vida dos portugueses, como é reconhecido por toda a gente, mas torna-se evidente a necessidade de um novo modelo.
Mas esta reforma não poderá ser encarada como uma “cartada” política num momento de grave crise financeira, nem devendo só ser encarada como uma melhoria na eficácia e eficiência na aplicação de recursos públicos, ela terá de ser uma reforma organizacional e estrutural do país.
Não temos um modelo definido de organização territorial, e pensamos que com os novos tempos e a evolução que o país sofreu ao longo destes anos de democracia, um bom inicio para uma eficiente reforma poderá passar pela união de freguesias e municípios, não pela sua extinção. Pensamos no entanto que tal passo deverá ser objecto de discussão na sociedade, dando assim um grande contributo para a consolidação da democracia e para que esta reforma seja compreendida e não imposta.