SONETO: A TRADIÇÂO QUE MORRE (apelo sentimental em defesa da cultura popular)///
Num tempo de lógicas mal pensadas,/...
não se sabe, Olivença, p'ra onde vais,/
pois das antigas paredes caiadas/
só restam fotografias e postais!//
Num tempo de lógicas mal pensadas,/...
não se sabe, Olivença, p'ra onde vais,/
pois das antigas paredes caiadas/
só restam fotografias e postais!//
Neste afã de tradições desprezadas/
não és só tu, Olivença, que te trais!/
Todo o Alentejo de eras passadas/
está a teu lado quando aos poucos te esvais...//
Não podes deixar morrer tua raiz!/
Teus monumentos afinal te pedem/
p'ra serem algo mais que só chamariz!//
Vê a dor daqueles que se despedem/
desta cultura que é a tua matriz!/
Só porque morreram o não impedem!!///
Estremoz, 25 de Julho de 2014
Carlos Eduardo da Cruz Luna
não és só tu, Olivença, que te trais!/
Todo o Alentejo de eras passadas/
está a teu lado quando aos poucos te esvais...//
Não podes deixar morrer tua raiz!/
Teus monumentos afinal te pedem/
p'ra serem algo mais que só chamariz!//
Vê a dor daqueles que se despedem/
desta cultura que é a tua matriz!/
Só porque morreram o não impedem!!///
Estremoz, 25 de Julho de 2014
Carlos Eduardo da Cruz Luna
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