Aspecto do auditório da Casa de Estremoz, onde teve lugar
a apresentação da candidatura de José Alberto Fateixa à CME.
No passado sábado estive presente na apresentação da candidatura de José Alberto Fateixa à Câmara Municipal de Estremoz. Já o estivera na apresentação da candidatura de Luís Condinho. Desta vez, a Casa de Estremoz estava literalmente cheia e havia pessoas no corredor. A sonoridade era a da “Conquista do Paraíso” de Vangelis, lírica do álbum “1492: A Conquista do Paraíso”, lançado em 1992 e usado na campanha de António Guterres para as Legislativas de 1995. Como é sabido, estas eleições realizaram-se a 1 de Outubro e determinaram uma viragem do país à esquerda. Após dez anos de governos do PSD, liderados por Cavaco Silva, o PS venceu as eleições com maioria relativa, pelo que António Guterres seria o novo primeiro-ministro de Portugal.
Estamos novamente numa mudança de ciclo, com a inevitável subida do PS ao governo, num momento que é de grave crise. Este facto tem várias implicações e uma delas é dar força às candidaturas autárquicas do PS.
Em Estremoz também há quem aguarde uma mudança de ciclo. A candidatura de José Alberto Fateixa será, porventura, dentre as candidaturas anunciadas aquela que pela sua postura inter-classista reunirá mais condições para protagonizar essa mudança.
Veremos no próximo dia 29 de Setembro se José Alberto Fateixa foi capaz de ser ou não o agente dessa mudança. Para já, a música de Vangelis assume um valor simbólico. O de que José Alberto Fateixa vai ser capaz de concretizar a “Conquista do Paraíso” ou seja ganhar as eleições para a Câmara Municipal de Estremoz.
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