O executivo apresentou na reunião de câmara de 14 de Março de 2012, um documento intitulado “Antiguidade de Contas a Pagar” que se reposta a 8 de Março. Ficamos com aquele documento a saber que o volume da dívida da Câmara Municipal de Estremoz a fornecedores, vulgarmente designada por dívida de curto prazo, naquela data era de 9.755.640,81€ (nove milhões, setecentos e cinquenta e cinco mil, seiscentos e quarenta euros e oitenta e um cêntimos).
De 2005 até 8 de Março de 2012 a dívida de curto prazo registou os seguintes números:
2005: 5.289.647,00 (a 31 de Dezembro)
2006: 3.687.899,00 (a 31 de Dezembro)
2007: 2.201.984,00 (a 31 de Dezembro)
2008: 2.841.891,17 (a 31 de Dezembro)
2009: 4.364.200,67 (a 31 de Dezembro)
2010: 6.499.598,21 (a 31 de Dezembro)
2012: 9.755.640,81 (a 8 de Março)
Esta é uma questão preocupante, tanto mais que o executivo se queixa de que o Governo ao efectuar drásticos cortes orçamentais nas verbas transferidas para o Município de Estremoz, desde 2010 e no âmbito dos sucessivos Pactos de Estabilidade e Crescimento, tiveram como consequência uma diminuição anual de 1.353.494€ das receitas municipais, a questão do número apresentado é ainda mais preocupante.
Se à dívida de curto prazo juntarmos a dívida de médio e longo prazo que rondará os 8.000.000,00€ (oito milhões de euros), a dívida da Câmara Municipal de Estremoz rondará os 18.000.000,00 (dezoito milhões de euros). Somando á diminuição da receita vinda da administração central a diminuição das receitas próprias do Município de Estremoz, em consequência da atual conjuntura económica do País, então facilmente percebemos que olhamos para um navio descontrolado e á deriva.
Com uma receita que não andará longe dos 14.000.000,00€ (treze milhões de euros), facilmente se percebe o porquê da preocupação.
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