Não fiquei espantado com as recentes afirmações de Sócrates a respeito do pagamento das dívidas, nem a forma ligeira e corriqueira com que o afirmou, pois representam o seu pensamento e a forma de agir.
Só se pode espantar quem ainda não tinha percebido que Sócrates, quando foi primeiro-ministro fazia tenções de pagar fosse o que fosse, pois a espiral louca de endividamento para tudo, só podia significar que não fazia tenções de pagar.
Uma pessoa de bom senso só pede dinheiro emprestado se ele for absolutamente necessário e na medida do que pode pagar. Ora, Sócrates endividou o País para tudo e mais alguma coisa, mesmo para as despesas correntes mais estapafúrdias.
As suas declarações refletem, aquele que é o seu sentir mais profundo, esquecendo-se que não está a falar dele, mas de um País inteiro que se endividou à sua conta, sabendo que não podia pagar, deixando-o no estado miserável em que nos encontramos.
Sócrates, com as suas afirmações, abalou um dos alicerces fundamentais do direito, qual seja, o princípio do cumprimento pontual e de boa-fé dos contratos, honrando a palavra dada. Na verdade, quem diz que só uma criança é que podia pensar que uma dívida que se contrai é para pagar, está tudo dito!
Quem contrata obriga-se a cumprir as obrigações que assume, mas com Sócrates o caso é outro, posto que as obrigações assumidas não são para cumprir, só para assumir.
Agora fica mais perceptível porque é que o acordo que ele assinou com o BCE, FMI e UE tem os prazos tão apertados e praticamente impossíveis de cumprir sem medidas de austeridade. Tudo indicia, segundo as suas declarações, que não fazia tenções de cumprir o que acordou e ia gerindo sucessivas alterações e prorrogações dos prazos.
No fundo foi o que ele foi fazendo de PEC em PEC, ao propor algo que não cumpria para depois propor alterações ao que se tinha proposto fazer e, assim, ir gerindo o não pagamento da dívida, obtendo sempre mais dinheiro.
Foi também por essa razão que o Estado não pagava aos seus credores, posto que só uma criança é que pensava que os pagamentos eram para ser feitos, o que teve como consequência a falência de inúmeras empresas e o desemprego de milhares de trabalhadores.
As consequências directas e colaterais desta forma de agir não interessam para Sócrates, porque o que é importante é que as dívidas não são para pagar, são para ir gerindo o protelamento do seu pagamento, independentemente das consequências.
Mais uma razão para concordar totalmente com a imposição constitucional de um limite ao endividamento do Estado, decisão essa que deveria ser dada pelos Portugueses e não pelos partidos, porque aí, aqueles que são contra, perceberiam que quando governam estão a governar em nome de terceiros e não a seu belo prazer.
Sócrates é a prova da necessidade de se impor limites ao Estado e à sua actuação e no caso de endividamento por maioria de razão, porque depois quem paga somos nós todos e, no caso de Sócrates, deveria ser ele sozinho a pagá-la para ver o que custa.
Só se pode espantar quem ainda não tinha percebido que Sócrates, quando foi primeiro-ministro fazia tenções de pagar fosse o que fosse, pois a espiral louca de endividamento para tudo, só podia significar que não fazia tenções de pagar.
Uma pessoa de bom senso só pede dinheiro emprestado se ele for absolutamente necessário e na medida do que pode pagar. Ora, Sócrates endividou o País para tudo e mais alguma coisa, mesmo para as despesas correntes mais estapafúrdias.
As suas declarações refletem, aquele que é o seu sentir mais profundo, esquecendo-se que não está a falar dele, mas de um País inteiro que se endividou à sua conta, sabendo que não podia pagar, deixando-o no estado miserável em que nos encontramos.
Sócrates, com as suas afirmações, abalou um dos alicerces fundamentais do direito, qual seja, o princípio do cumprimento pontual e de boa-fé dos contratos, honrando a palavra dada. Na verdade, quem diz que só uma criança é que podia pensar que uma dívida que se contrai é para pagar, está tudo dito!
Quem contrata obriga-se a cumprir as obrigações que assume, mas com Sócrates o caso é outro, posto que as obrigações assumidas não são para cumprir, só para assumir.
Agora fica mais perceptível porque é que o acordo que ele assinou com o BCE, FMI e UE tem os prazos tão apertados e praticamente impossíveis de cumprir sem medidas de austeridade. Tudo indicia, segundo as suas declarações, que não fazia tenções de cumprir o que acordou e ia gerindo sucessivas alterações e prorrogações dos prazos.
No fundo foi o que ele foi fazendo de PEC em PEC, ao propor algo que não cumpria para depois propor alterações ao que se tinha proposto fazer e, assim, ir gerindo o não pagamento da dívida, obtendo sempre mais dinheiro.
Foi também por essa razão que o Estado não pagava aos seus credores, posto que só uma criança é que pensava que os pagamentos eram para ser feitos, o que teve como consequência a falência de inúmeras empresas e o desemprego de milhares de trabalhadores.
As consequências directas e colaterais desta forma de agir não interessam para Sócrates, porque o que é importante é que as dívidas não são para pagar, são para ir gerindo o protelamento do seu pagamento, independentemente das consequências.
Mais uma razão para concordar totalmente com a imposição constitucional de um limite ao endividamento do Estado, decisão essa que deveria ser dada pelos Portugueses e não pelos partidos, porque aí, aqueles que são contra, perceberiam que quando governam estão a governar em nome de terceiros e não a seu belo prazer.
Sócrates é a prova da necessidade de se impor limites ao Estado e à sua actuação e no caso de endividamento por maioria de razão, porque depois quem paga somos nós todos e, no caso de Sócrates, deveria ser ele sozinho a pagá-la para ver o que custa.
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